30 dezembro 2008
24 horas
Falta pouco mais de 24 horas para o final do ano. O seu ano já terminou? Você já está naquela espécie de vácuo, deixando se levar na banguela até a hora da virada? Se você não realizar mais nada, de bom ou nem tanto assim, até a meia-noite do dia 31, sinto informar: o seu 2008 terá um dia a menos. Vamos lá, ainda dá tempo de sorrir pra alguém, de ler mais algumas páginas do livro – ou começar a ler, de abraçar seu pai e sua mãe, levar o cachorro pra passear, ou pedir desculpas pra alguém. Coisas pequenas ou coisas gigantescas, não importa. O que vale é viver estas derradeiras 24 horas do ano. Não sabe o que fazer durante todo este dia 31? Por que não o utiliza planejando 2009? Em resumo: felizes 2008 e 2009.
24 dezembro 2008
Ho! Ho! Ho!
Entre as muitas mensagens que o Natal nos traz, uma delas é a de que o tempo está passando. Nem o nosso aniversário deixa tão claro que mais um ano passou à categoria do pretérito nem sempre perfeito. Já o Natal, este não poupa ninguém. O Natal é taxativo: o seu ano terminou. Quer dizer, Papai Noel traz de presente o passado pra gente. Talvez você não lembre como foram vários dos seus aniversários. Mas seus Natais certamente ficaram registrados na memória. Estão lá, em algum lugar, empilhados e prontos para serem recordados. Por exemplo, aquele Natal em que você ganhou a sua primeira bola de futebol. Eu me lembro. E lembro de vários, e várias bolas. A cada Natal era uma bola nova. O Natal também serve pra gente lembrar que o ano que vai começar uma semana depois é como uma bola nova. No começo a gente cuida, mas depois, vai chutando e deixando rolar. E vai ficando velha, desgastada, até Papai Noel trazer outra nova pra gente. Pois é, Natal de novo. Então, um Natal feliz pra você. Simples assim.
23 dezembro 2008
Coeficente de popularidade
Imagine a cena: eu dentro do meu carro eternamente sujo rodando pela rua Francisco Tolentino, aquela paralela à Conselheiro Mafra, no centrão. A hora? Por volta das 12h30 da ensolarada e calorenta segunda-feira. Trânsito típico de Floripa do século XXI, quer dizer, confuso. Naquele vai-e-pára constante, acabei parando quase em frente à loja do Políbio – aquele do “Tá louco”. Na entrada da loja, uma espécie de tapadeira, com um Polibinho, o boneco-filho-gimmick do Políbio. O boneco articulado falava com uma criança no colo do pai. Fiquei olhando a cena. E o Polibinho ali, todo faceiro, com o forte sotaque mané amplificado por uma caixa de som. Todos naquela parte da rua escutavam o que o boneco falava. O carro da frente andou. Engatei a primeira e acelerei de leve, passando da loja. Foi quando ouvi o sotaque mané do Polibinho gritar: “ Fala Palermo! Querido Palermo!”
É acho que já posso concorrer a Vereador.
É acho que já posso concorrer a Vereador.
17 dezembro 2008
Um texto do divertido Lula Vieira
Você conhece Lula Vieira? Já ouviu falar dele? Já leu alguma crônica dele? Já leu algum anúncio dele?
Pois é, Lula Vieira é um publicitário das antigas, mas sempre atual, lá do Rio. Um cara genial e muito engraçado.
Acabo de receber este texto por e-mail - a Sonia Brandalise, da agência Brandalise me mandou. Pode não ser um texto recente, mas é muito bom. Vale a pena continuar neste post por mais alguns minutos. Eu gostei. Tomara que vc também goste. Confira:
"Não me lembro direito, mas li numa revista, acho que na Carta Capital, um artigo levantando a hipótese de que todo o cara que tem mania de fazer aspas com os dedinhos quando faz uma ironia é um chato.
Num outro artigo alguém escreveu que achava que jamais tinha conhecido um restaurante de boa comida com garçons vestidos de coletinho vermelho.
Joaquim Ferreira dos Santos, em 'O Globo' de domingo, fala do seu profundo preconceito com quem usa 'agregar valor'.
Eu posso jurar que toda mulher que anda permanentemente com uma garrafinha de água e fica bebendo de segundo em segundo é uma chata. São preconceitos, eu sei. Mas cada vez mais a vida está confirmando estas conclusões.
Um outro amigo meu jura que um dos maiores indícios de babaquice é usar o paletó nos ombros, sem os braços nas mangas. Por incrível que pareça, não consegui desmentir. Pode ser coincidência, mas até agora todo cara que eu me lembro de ter visto usando o paletó colocado sobre os ombros é muito babaca.
Já que estamos nessa onda, me responda uma coisa: você conhece algum natureba radical que tenha conversa agradável? O sujeito ou sujeita que adora uma granola, só come coisas orgânicas, faz cara de nojo à simples menção da palavra 'carne', fica falando o tempo todo em vida saudável é seu ideal como companhia numa madrugada? Sei lá, não sei. Não consigo me lembrar de ninguém assim que tenha me despertado muita paixão.
Eu ando detestando certos vícios de linguagem, do tipo 'chegar junto', 'superar limites', 'focar' essas bobagens que lembram papo de concorrente a big brother.
Mais uma vez, repito: acho puro preconceito, idiossincrasia, mas essa rotulagem imediata é uma mania que a gente vai adquirindo pela vida e que pode explicar algumas antipatias gratuitas.
Tem gente que a gente não gosta logo de saída, sem saber direito por quê. Vai ver que transmite algum sintoma de chatice. Tom de voz de operador de telemarketing lendo o script na tela do computador, repetindo a cada cinco palavras a expressão 'senhoooorrr' e dizendo que 'vou estar anotando'e 'vamos estar providenciando' me irrita profundamente.
Se algum dia eu matar alguém, existe imensa possibilidade de ser um flanelinha.. Não posso ver um deles que o sangue sobe à cabeça. Deus que me perdoe, me livre e me guarde, mas tenho raiva menor do assaltante do que do cara que fica na frente do meu carro fazendo gestos desesperados tentando me ajudar em alguma manobra, como se tivesse comprado a rua e tivesse todo o direito de me cobrar pela vaga.
Sei que estou ficando velho e ranzinza, mas o que se há de fazer? Não suporto especialista em motivação de pessoal que obrigue as pessoas a pagarem o mico de ficar segurando na mão do vizinho, com os olhos fechados e tentando receber 'energia positiva'.
Aliás, tenho convicção de que empresa que paga bons salários e tem uma boa e honesta política de pessoal não precisa contratar palestras de motivação para seus empregados. Eles se motivam com a grana no fim do mês e com a satisfação de trabalhar numa boa empresa. Que me perdoem todos os palestrantes que estão ficando ricos percorrendo o país, mas eu acho que esse negócio de trocar fluidos me lembra putaria.
E para terminar: existe qualquer esperança de encontrar vida inteligente numa criatura que se despede mandando 'um beijo no coração'?
Pois é, Lula Vieira é um publicitário das antigas, mas sempre atual, lá do Rio. Um cara genial e muito engraçado.
Acabo de receber este texto por e-mail - a Sonia Brandalise, da agência Brandalise me mandou. Pode não ser um texto recente, mas é muito bom. Vale a pena continuar neste post por mais alguns minutos. Eu gostei. Tomara que vc também goste. Confira:
"Não me lembro direito, mas li numa revista, acho que na Carta Capital, um artigo levantando a hipótese de que todo o cara que tem mania de fazer aspas com os dedinhos quando faz uma ironia é um chato.
Num outro artigo alguém escreveu que achava que jamais tinha conhecido um restaurante de boa comida com garçons vestidos de coletinho vermelho.
Joaquim Ferreira dos Santos, em 'O Globo' de domingo, fala do seu profundo preconceito com quem usa 'agregar valor'.
Eu posso jurar que toda mulher que anda permanentemente com uma garrafinha de água e fica bebendo de segundo em segundo é uma chata. São preconceitos, eu sei. Mas cada vez mais a vida está confirmando estas conclusões.
Um outro amigo meu jura que um dos maiores indícios de babaquice é usar o paletó nos ombros, sem os braços nas mangas. Por incrível que pareça, não consegui desmentir. Pode ser coincidência, mas até agora todo cara que eu me lembro de ter visto usando o paletó colocado sobre os ombros é muito babaca.
Já que estamos nessa onda, me responda uma coisa: você conhece algum natureba radical que tenha conversa agradável? O sujeito ou sujeita que adora uma granola, só come coisas orgânicas, faz cara de nojo à simples menção da palavra 'carne', fica falando o tempo todo em vida saudável é seu ideal como companhia numa madrugada? Sei lá, não sei. Não consigo me lembrar de ninguém assim que tenha me despertado muita paixão.
Eu ando detestando certos vícios de linguagem, do tipo 'chegar junto', 'superar limites', 'focar' essas bobagens que lembram papo de concorrente a big brother.
Mais uma vez, repito: acho puro preconceito, idiossincrasia, mas essa rotulagem imediata é uma mania que a gente vai adquirindo pela vida e que pode explicar algumas antipatias gratuitas.
Tem gente que a gente não gosta logo de saída, sem saber direito por quê. Vai ver que transmite algum sintoma de chatice. Tom de voz de operador de telemarketing lendo o script na tela do computador, repetindo a cada cinco palavras a expressão 'senhoooorrr' e dizendo que 'vou estar anotando'e 'vamos estar providenciando' me irrita profundamente.
Se algum dia eu matar alguém, existe imensa possibilidade de ser um flanelinha.. Não posso ver um deles que o sangue sobe à cabeça. Deus que me perdoe, me livre e me guarde, mas tenho raiva menor do assaltante do que do cara que fica na frente do meu carro fazendo gestos desesperados tentando me ajudar em alguma manobra, como se tivesse comprado a rua e tivesse todo o direito de me cobrar pela vaga.
Sei que estou ficando velho e ranzinza, mas o que se há de fazer? Não suporto especialista em motivação de pessoal que obrigue as pessoas a pagarem o mico de ficar segurando na mão do vizinho, com os olhos fechados e tentando receber 'energia positiva'.
Aliás, tenho convicção de que empresa que paga bons salários e tem uma boa e honesta política de pessoal não precisa contratar palestras de motivação para seus empregados. Eles se motivam com a grana no fim do mês e com a satisfação de trabalhar numa boa empresa. Que me perdoem todos os palestrantes que estão ficando ricos percorrendo o país, mas eu acho que esse negócio de trocar fluidos me lembra putaria.
E para terminar: existe qualquer esperança de encontrar vida inteligente numa criatura que se despede mandando 'um beijo no coração'?
2009. O Ano Pessoal da Leitura
Obrigado a todos pelas sugestões de leitura. Estão todas, literalmente, anotadas. Vai faltar tempo - e cartão de crédito - para ler todos nestas semi-férias, mas já estão agendadas para 2009. Pelo jeito, vem aí o "Ano Pessoal da Leitura". E vc, pretende fazer o que em 2009?
14 dezembro 2008
Falta de assunto e de leitura
Estou há mais de 30 minutos olhando este blog - este mesmo que vc está lendo agora. Queria escrever um post, mas estava completamente sem assunto. Pensei em tudo. De futebol de botão ao Obama. Do "sifu" do discurso do Lula ao último comentário do Jabor. E nada. Nenhuma palavra que combinasse com a seguinte. Nenhum assunto. Nadica. No meu lado direito, um cálice de vinho já pela segunda metade. No meu lado esquerdo, meia barra de chocolate branco. Na minha frente, teclas esperando. O post já está quase acabando e nenhum assunto surgiu. Com certeza é falta de leitura. Vou aproveitar essa "quase-férias" (em férias na Estácio e Univali, mas o trabalho continua na Talk) pra tentar colocar a leitura em dia. Se alguém tiver algum bom livro pra sugerir, fique à vontade. Estou precisando.
13 dezembro 2008
AVISO IMPORTANTE: PASSE ADIANTE
Atenção, se vc conhece um dos alunos da Estácio abaixo listados, por favor, dê o recado.
No lançamento de faltas no sistema online, os alunos abaixo apareceram equivocadamente como reprovados por faltas. Já solicitei alteração pelo sistema e por e-mail à Secretaria Geral. Quando a Estácio voltar do recesso, irei pessoalmente à Secretaria Geral.
Aos alunos de RDP I: se forem tentar matricula online em RDP II talvez não dê certo, pois a cadeira é pré-requisito. Sugiro que façam a matricula online nas demais cadeiras e reservem agenda para RDP II, cuja matricula deverá ser feita de maneira presencial, em janeiro, na secretaria geral. Segue a lista:
RDP I : Eduardo Farias Martins, Bruna Tasca.
RDP III : João Carlos S.P. Junior, Douglas Valdes Walker, Gabrielle Gavion, Raul Correa V. Junior.
PROF. COM.: Alana K.R. de Cantuária
Se vc conhece um deles, por favor passe o recado. Obrigado.
No lançamento de faltas no sistema online, os alunos abaixo apareceram equivocadamente como reprovados por faltas. Já solicitei alteração pelo sistema e por e-mail à Secretaria Geral. Quando a Estácio voltar do recesso, irei pessoalmente à Secretaria Geral.
Aos alunos de RDP I: se forem tentar matricula online em RDP II talvez não dê certo, pois a cadeira é pré-requisito. Sugiro que façam a matricula online nas demais cadeiras e reservem agenda para RDP II, cuja matricula deverá ser feita de maneira presencial, em janeiro, na secretaria geral. Segue a lista:
RDP I : Eduardo Farias Martins, Bruna Tasca.
RDP III : João Carlos S.P. Junior, Douglas Valdes Walker, Gabrielle Gavion, Raul Correa V. Junior.
PROF. COM.: Alana K.R. de Cantuária
Se vc conhece um deles, por favor passe o recado. Obrigado.
11 dezembro 2008
Lavei meu carro
Lavei meu carro. Água, shampoo automotivo, flanela. Lavei meu carro. Voltou a ser preto de novo. Foi difícil limpar as ranhuras das rodas. Está sem calotas. Mas limpei. Uma a uma. Lavei meu carro. E as rodas. Lavei até aquela parte que fica escondida atrás das maçanetas das portas. Enrolei um pano, molhei o pano, inseri atrás das maçanetas e segurei as duas pontas do pano. Puxei pra cá e pra lá. Ficou limpo atrás das maçanetas. Lavei meu carro. E atrás das maçanetas. Por uns momentos meu carro preto ficou branco. Cobri meu carro preto com espuma branca. A espuma é branca, a água é incolor. Mas a água incolor é mais poderosa do que a espuma branca. Onde a água incolor batia, a espuma branca fugia. Cor não é documento. Lavei meu carro. Com os documentos no porta-luvas, pra não molhar. Carro limpo, documentos secos. Lavei meu carro. Pouco antes de começar a chover.
10 dezembro 2008
O poder da marca
Já ajudei a construir muita marca por aí na minha vida publicitária. Já li e estudei muito sobre as marcas. Já dei aula de Gestão de Marcas na Administração. Já orientei várias monografias sobre marcas, posicionamentos e reposicionamentos. Quer dizer, sei bem o poder que as marcas têm. Ou melhor, achava que sabia. Pois não é que ontem à noite, dirigindo meu Fiesta preto sempre sujo pela alça de saída da ponte Hercílio Luz, não é que recebi uma baita lição sobre o poder das marcas? Na minha frente, andando a uns 20 km por hora, um comboio de caminhões de Natal da Coca-Cola entrava na Ilha para espalhar sua magia por onde passasse. Até aí nada demais. Apenas mais uma ação promocional - pode ser considerada guerrilha ? - da poderosa Coke. Mas a grande prova de poder não eram os caminhões, três ou quatro, superiluminados pelo espírito natalino. Nem o trenó motorizado que levava Papai Noel e uma jovem Mamãe Noel. Nada disso. A prova de poder da marca estava um pouco mais à frente do comboio - e atrás também. Dois carros da Polícia Municipal serviam de batedores para a caravana Coke. Na mesma hora lembrei que eu estava indo para os Ingleses, o bairro mais populoso da cidade. Um bairro, entre tantos, que não possui Guarda Municipal. O que a Coke tem que Ingleses não tem? Poder. Simples assim.
08 dezembro 2008
Revolução virtual
Você tem notado como a Internet se posicionou como um poderoso agente de mudança devido à sua penetração e integração à vida das pessoas? A Internet vem mudando a maneira como as marcas falam para seus consumidores: o que acontece com a pessoa, e se ela interaje com esse meio. Até bem pouco tempo atrás, podíamos falar diretamente com os consumidores por meio da mídia de massa, persuadindo-os a acreditar no valor do produto. Com a Internet, isso mudou. Há um novo papel, o modelo de persuasão tradicional já não funciona mais. Não temos mais, unicamente, a voz da marca, mas a voz das pessoas. E esta é uma mudança fundamental. A Internet está revolucionando a comunicação de marcas e produtos. De presidentes a biscoitos.
05 dezembro 2008
Cadê o post que tava aqui?
A ausência dos últimos dias se deve ao acúmulo de bancas de TCC. Foram 25 bancas em uma semana. 25 monografias. 25 temas. 25 leituras atentas. Prometo: ainda neste fim de semana volto a povoar este blog abandonado.
27 novembro 2008
É fácil ajudar mais de 50.000 famílias
Recebi um e-mail do Instituto Voluntários em Ação que vale a pena replicar aqui:
"Veja como você pode fazer a sua parte na ajuda a mais de 50,.000 famílias catarinenses vítimas da catátrofe dos últimos dias:
* Doação de alimentos, roupas e/ou cobertores em Santa Catarina:
As doações podem ser feitas em qualquer unidade do Senac/SC, CIEE/SC, OAB/SC e Defesa Civil de todas as cidades catarinenses.
* Doação de alimentos, roupas e/ou cobertores em outros estados:
Encaminhe doações para a defesa civil de seu estado ou para o exército.
* Para ser um voluntário:
Divulgador da Campanha de Doações SENAC
Voluntário organizador de campanha para desabrigados
Divulgador da Campanha de Doações CIEE
Divulgador de formas de apoio aos desabrigados de SC
* Para doação de dinheiro:
A Defesa Civil catarinense abriu no final da tarde desta segunda-feira (24) duas contas bancárias para receber doações em dinheiro para ajudar as pessoas atingidas pelos desastres naturais. Os interessados em contribuir podem depositar qualquer quantia nas contas:
Banco do Brasil: Agência 3582-3/Conta corrente 80.000-7
BESC - Banco do Estado de Santa Catarina: Agência: 068-0 / Conta corrente: 80.000-0
O nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57.
Todo dinheiro arrecado será utilizado para compra de mantimentos para os desalojados.
* Para maiores informações sobre as doações e sobre a situação dos municípios de SC visite: Defesa Civil.
Todo e qualquer tipo de apoio é muito bem-vindo!"
Ajudar é simples assim.
23 novembro 2008
Jovens talentos premiados
Sempre foi opinião geral dos professores que nossos alunos deveriam participar de festivais universitários de publicidade. Nossos alunos já começam a ser procurados pelas agências de propaganda, isso é mais uma prova do talento da garotada. E nesta semana saiu o resultado do 14º Talento Universitário, da FURB, de Blumenau. Deu Estácio na cabeça, com peças de T.I. anteriores.
Bronze na categoria campanha, para Miguel Junior, Renata Oliveira, Suelen Aleixo e Simone Cherem com a estratégica e criativa campanha do Partido Verde.
Anúncios criados para a Levi's levaram Prata e Bronze na categoria Revista Convencional e Bronze na categoria Mídia Exterior. Estas peças foram criadas por Ricardo Prisco, Suelen Maziero e Renato Muniz.
E mais: anúncio para a MTV ganhou Ouro na categoria Revista, criado por Ricardo Prisco, Leonardo Rizzaro e Sabrina Sá.
O Festival reuniu mais de 450 trabalhos, e a Estácio de Sá foi a segunda instituição mais premiada. Vamos ficar de olho em outros Festivais, vale a pena.
Parabéns a todos. Vcs são bons demais.
Bronze na categoria campanha, para Miguel Junior, Renata Oliveira, Suelen Aleixo e Simone Cherem com a estratégica e criativa campanha do Partido Verde.
Anúncios criados para a Levi's levaram Prata e Bronze na categoria Revista Convencional e Bronze na categoria Mídia Exterior. Estas peças foram criadas por Ricardo Prisco, Suelen Maziero e Renato Muniz.
E mais: anúncio para a MTV ganhou Ouro na categoria Revista, criado por Ricardo Prisco, Leonardo Rizzaro e Sabrina Sá.
O Festival reuniu mais de 450 trabalhos, e a Estácio de Sá foi a segunda instituição mais premiada. Vamos ficar de olho em outros Festivais, vale a pena.
Parabéns a todos. Vcs são bons demais.
21 novembro 2008
Terceira fase mantém o nível
Pronto. Acabaram as bancas do Trabalho Interdisciplinar. Quinta-feira foi dia das terceiras fases. Não deixaram a peteca cair. Era o briefing mais difícil, tratava-se de utilizar uma estratégia de marketing cultural. O nível dos trabalhos, mais uma vez, surpreendeu. Pelas soluções e pela criatividade. Layouts modernos, propostas arrojadas. Textos enxutos. Tudo como deve ser. Parabéns a todos.
18 novembro 2008
Breve reflexão
Acabo de chegar das bancas do T.I. (Trabalho Interdisciplinar) das quintas fases lá da Estácio. Como eu tinha que fazer uns exercícios do inglês (pois é, arrumei tempo para um curso de inglês), acabei ligando o lap. Ainda estou sob efeito das apresentações dos grupos. Uma campanha melhor do que a outra, e olha que o assunto não era muito fácil: politica. Fico feliz em ver a evolução dos alunos e suas soluções criativas, em ver aplicadas nas campanhas o que foi teoria nas aulas. Ainda me emociono quando vejo a propaganda sendo bem tratada pelos alunos, quando vejo boas idéias como fruto de um trabalho árduo. É nestes momentos que eu penso que valeu mesmo a pena ter dado esta guinada na minha vida profissional. Quanto mais ensino, mais gosto de criar.
16 novembro 2008
A força dos provérbios e a força das palavras
Vale a pena citar dois provérbios:
1. Falar mais não é melhor do que falar menos. E falar menos não é melhor do que calar.
2. Falar sem pensar é como disparar sem apontar.
O primeiro é chinês, o segundo é inglês. Não importa de que lado do mundo se está, o que vale é a certeza de que tudo o que se fala (ou se escreve) deve ter uma razão, um sentido, uma intenção. Assim é com a publicidade e seus textos. Tudo o que se escreve deve ter uma razão. Cada parágrafo, cada frase, cada palavra. Não sabe o que falar sobre o produto? Não fale, peça mais informações ao cliente. Mas, sobretudo, pense muito antes de escrever. A palavra pensada tem mais força, é mais certeira, vai direto ao coração. Simples assim.
1. Falar mais não é melhor do que falar menos. E falar menos não é melhor do que calar.
2. Falar sem pensar é como disparar sem apontar.
O primeiro é chinês, o segundo é inglês. Não importa de que lado do mundo se está, o que vale é a certeza de que tudo o que se fala (ou se escreve) deve ter uma razão, um sentido, uma intenção. Assim é com a publicidade e seus textos. Tudo o que se escreve deve ter uma razão. Cada parágrafo, cada frase, cada palavra. Não sabe o que falar sobre o produto? Não fale, peça mais informações ao cliente. Mas, sobretudo, pense muito antes de escrever. A palavra pensada tem mais força, é mais certeira, vai direto ao coração. Simples assim.
12 novembro 2008
Suor, talento e glória
A evolução faz parte do crescimento do homem. Não basta crescer, é preciso evoluir. É assim com o estagiário que, com aprendizado e talento, torna-se uma estrela. Mas, também, não basta o talento. É preciso garra, vontade, determinação. E suor. Muito suor. Em outras palavras, é preciso fazer coisas. Tudo bem, vc já deve ter percebido onde quero chegar. É isso aí: AVAÍ NA SÉRIE A. Decididamente, "esse Avaí faz coisa". Eu tinha que registrar isso.
09 novembro 2008
Post sem assunto
Muita gente, da faculdade e do mercado, me pergunta se eu não vou mais voltar a trabalhar em agência de propaganda. Minha resposta definitiva: não, pelo menos nesta semana. Quando decidi sair de agências foi por uma opção pela docência, a vida na faculdade me fascinou. Todos sabem disso. Poder estudar comunicação e conversar sobre propaganda é bom demais, e isso é praticamnete inviável no cotidiano de uma agência. Mas sinto falta justamente daquela correria, do prazo pra ontem, dos conflitos e tempestades diárias. Meu trabalho, agora na Talk, nova empresa exclusivamente de comunicação interativa, que atua junto com a Knowtec, tem outro ritmo. E bem mais saudável. O desafio é grande e sedutor: a cada vez mais incrível Internet. Lá eu atuo mais como planejador e coordenador de ações. Crio pouco, escrevo menos ainda. Mas esta necessidade de estar sempre criando e escrevendo eu sacio com meus freelas, que continuo fazendo para as agências amigas. E assim caminha a humanidade. A passos largos. Por que este post? Completa falta de assunto. Simples assim.
05 novembro 2008
Changes
Os americanos também devem estar nas filas agora. Pelo menos foi o que eu pensei na fila do buffet ontem ao meio-dia. Eu, com fome. Eles, com azia. Mudei completamente o meu almoço de ontem. Comi tudo o que nunca como. Change, we can, disse a campanha do Obama. Nós podemos mudar o prato, a mesa e o presidente. Nós podemos mudar o rumo e o futuro, basta fazer o presente diferente. Como parodiou ontem cedo o Jabor, ao ritmo de Baby do Brasil, “chegou a hora deste homem bronzeado mostrar seu valor”. Change, Tio Sam. Dá-lhe, Obama.
02 novembro 2008
Os mais buscados
Confesso: o assunto deste post nasceu do Pretinho Básico. Confesso de novo: ando escutando o PB na Atlântida FM, quase todas os dias, no caminho para a Estácio, ali perto do final do dia. Em meio a tanta bagunça, típica do programa, um dos caras faz a pergunta: vcs sabem quais os assuntos mais buscados no Yahoo? E ele contou quais eram. Não acreditei e fui conferir. O PB tinha razão. Anote aí: gravidez da Ivete Sangalo, sequestro da Eloá, vídeos da Maísa, sobrinha da Gretchen e Mulher Melancia são os Top Five. Caramba! Será que não existe nada mais interessante pra buscar na net? Alguém já disse um dia que o grande problema da humanidade seria a falta de assunto. Aí você me pergunta o que tem a ver este papo com a propaganda. E eu respondo: tudo. Este povo que anda atrás de noticias sobre a Maísa, mais uma catástrofe infantil fabricada pela mídia, é o que a gente chama em nosso planos de comunicação de público-alvo. E entender a cabeça deles é nosso desafio. Complicado assim.
29 outubro 2008
www.texto 2
Como escrever pra Web? Como criar uma campanha na net? Comece tendo uma grande idéia. Uma idéia simples, fácil de entender e que dê vontade de espalhar para os amigos. Depois pense na melhor forma de contar a sua idéia: hotsite, banners, vídeos virais, e-mail marketing etc. Lembre-se que não existem fronteiras entre a internet e a cabeça do internauta. Faça do seu texto um diálogo com o consumidor. Escute, ouça, aprenda com ele. Em tempos de Web 2.0 e conteúdos colaborativos, ele deixou de ser um simples receptor, é parte importante da mensagem. Evite bombardeá-lo com fatos frios sobre seu produto. Como bem diz o Zeca Martins: conquiste, não estupre. Simples assim.
28 outubro 2008
www.texto
Fiz questão de incluir a criação para Internet na disciplina de Redação Publicitária I, lá da Estácio. E passei algumas dicas, acredito que boas, sobre como o redator – e o web designer – devem tratar as mensagens veiculadas na WEB. Cada meio com a sua linguagem. Isso é sagrado, tanto para campanhas off quanto on-line.
Na WEB, mais do que em qualquer outro meio, é importante entreter o público. Encontrar uma brecha no briefing para uma abordagem diferente. Textos curtos, divididos em parágrafos também curtos. Leitura na Internet é uma passada de olhos sobre as frases. Quase ninguém lê um texto no monitor até o final, por isso é tão importante colocar a informação principal lá no início, para ser lida.
Amanhã este post continua, afinal se ele fosse longo você iria até o final?
Na WEB, mais do que em qualquer outro meio, é importante entreter o público. Encontrar uma brecha no briefing para uma abordagem diferente. Textos curtos, divididos em parágrafos também curtos. Leitura na Internet é uma passada de olhos sobre as frases. Quase ninguém lê um texto no monitor até o final, por isso é tão importante colocar a informação principal lá no início, para ser lida.
Amanhã este post continua, afinal se ele fosse longo você iria até o final?
23 outubro 2008
Polegar opositor
Outro dia, em resposta ao insuportável barulho de cadeiras sendo arrastadas, puxadas por alunos sempre atrasados para a aula, falei sobre o polegar opositor como diferenciação entre os homens e os porcos. É claro que lembrei de citar o Ilha das Flores, de Jorge Furtado, como fonte do raciocínio. Para quem não viu o sensacional curta gaúcho, Furtado apresenta o polegar como um grande diferencial entre as duas espécies. O outro diferencial apresentado é o cérebro evoluído. O polegar opositor proporciona um movimento de pinça, quando utilizado em sincronia com o dedo indicador e o médio. O cérebro permite pensar. Se as pessoas utilizassem o polegar opositor e um mínimo de massa cinzenta, utilizariam suas pinças naturais para pegar as cadeiras, levantá-las do chão e, silenciosamente, depositá-las em seus novos lugares.
Estas duas ferramentas que os homens apresentam como vantagem em relação aos porcos e à esmagadora maioria dos animais devem ser bem utilizadas por você nesse domingo. Não para mudar cadeiras de lugar, mas para escolher quem senta nelas. Nesse domingo, use seu polegar opositor para pegar seu título de eleitor. E utilize toda a capacidade do seu cérebro para escolher em quem votar. Simples assim.
Estas duas ferramentas que os homens apresentam como vantagem em relação aos porcos e à esmagadora maioria dos animais devem ser bem utilizadas por você nesse domingo. Não para mudar cadeiras de lugar, mas para escolher quem senta nelas. Nesse domingo, use seu polegar opositor para pegar seu título de eleitor. E utilize toda a capacidade do seu cérebro para escolher em quem votar. Simples assim.
19 outubro 2008
A força do texto
Um texto com força é um texto conciso. Uma sentença não deve conter palavras desnecessárias. Um parágrafo não deve conter sentenças desnecessárias. Assim como uma melodia não deve conter notas desnecessárias. Isso não quer dizer que o redator deve escrever somente frases curtas e textos curtos, evitando um detalhe importante. Ou, então, que somente escreva textos em tópicos. Fazer um texto com força quer dizer que cada palavra escrita deve falar, deve ter a sua voz e a sua mensagem. Simples assim.
15 outubro 2008
As estrelas e o céu
Na semana passada aconteceu o MaxiMídia, em São Paulo. Mais do que as palestras e painéis, o grande assunto foi o choque entre Nizan Guanaes(África) e Fábio Fernandes (F.Nazca S&S). Duas estrelas da maior grandeza da publicidade brasileira. Nizan levou um discurso pronto, Fábio reclamou afirmando que aquele era um espaço para debates e não para discursar. E, para completar, acusou o modelo de negócio de Nizan de ser o grande responsável pelo atual - e lamentável - estágio do mercado publicitário. Fechou o tempo. Para mim, seria mais um conflito entre egos da nossa propaganda, não fosse o texto que acabo de ler. Na sua coluna do AcontecendoAqui, o mestre Eloy Simões - amigo, ex-colega, ex-professor e sempre ídolo - faz o grande alerta. Tanto Nizan quanto Fábio Fernandes são responsáveis pelo atual estágio do negócio publicitário brasileiro. Os dois e mais a brilhante geração de profissionais que surgiram nos anos 80 e tornaram-se donos de agência nos anos 90. Uma geração de ouro, mas que se contentou com o ouro de Cannes. Gênios criativos que mantiveram um mesmo foco: seus umbigos. E não deram quase nenhuma contribuição ao negócio da propaganda. Ganharam fama, fortuna e prestígio enquanto a propaganda brasileira atolava na lama. Comissões de agência divididas com clientes, prospecção aberta em clientes dos outros, clientes infiéis com suas agências, agências traindo seus clientes, e por aí vai. Caiu a ficha, Eloy. Apaixonadas por seus próprios brilhos, as estrelas não percebem que o céu é bem maior - e mais importante - do que elas.
Mínimas palavras
Tem aquele caso, que tantas vezes já contei em sala de aula, do grande escritor que enviou uma longa carta ao seu amigo. Bem lá no final do exaustivo texto, ele escreveu: "Desculpe-me esta longa carta. Se mais tempo eu tivesse, teria escrito menos." Pois é, num texto publicitário é bem assim: escrever, escrever, escrever. E começar a cortar as palavras. Ou, como se diz modernamente, editar o texto. Tirar as gordurinhas, eliminar o supérfluo, deletar. Porém, é sempre bom não esquecer: mínimo de palavras, máximo de emoção e envolvimento. Um texto deve ser como um olhar. Basta uma piscadela na hora certa para dizer tudo. Simples assim.
11 outubro 2008
O silêncio
Sempre falo para os alunos de Redação Publicitária III para que não esqueçam de indicar a trilha no roteiro. Uma música, um burburinho de pessoas, buzinas, um cachorro latindo ao longe. Seja lá qual for a idéia, só não pode esquecer de indicar o áudio. O silêncio incomoda. O silêncio pode revelar esquecimento. Ou dúvida. O silêncio só vale se a intenção for realmente essa, intrigar. Instigar. Dar espaço para a imaginação do outro. O silêncio me deixa curioso. É bem melhor uma música dizendo alguma coisa.
10 outubro 2008
Decisões
O batedor de pênalti, mesmo de sua privilegiada posição, precisa tomar uma decisão importante na hora de escolher o canto onde chutar. E o goleiro, então? Cai para um lado antes da bola se movimentar? Ou espera o chute e tenta alcançar a bola que viaja feito um foquete? São decisões muito parecidas com aquelas que a dupla de criação precisa tomar todos os dias, várias vezes por dia. Humor ou um apelo mais sério? Texto longo ou texto curto? Futura ou garamond? Clip de cenas ou personagem? Uma decisão sempre deve ser bem pensada, seja ela qual for. Mas você pode ter certeza, na hora agá a emoção deve sempre pesar mais. Siga seu feeling. Feche os olhos, prenda a respiração e mergulhe. E acredite: você fará a melhor escolha da sua vida. Não interessa o canto que você bater o pênalti. Simples assim.
06 outubro 2008
TÉCNICA E TALENTO
Chego a me tornar repetitivo, mas sempre que posso – ou lembro – gosto de afirmar para os alunos que criar propaganda é uma questão de técnica. Fazer uma boa associação de idéias e palavras, montar uma boa rede semântica, utilizar bem um ou outro recurso estilístico e persuasivo, escrever dentro de uma estrutura circular etc, etc e etc. Agora, se juntar uma pitadinha de talento nesta técnica, teremos um redator diferenciado. E é incrível como, de vez em quando, eu me deparo com um ou outro exercício feito em aula que já revela um certo cacoete para a profissão. A maneira como está elaborado o raciocínio, a construção das frases, a repetição homeopática de palavras, em cada detalhe o redator se revela. O engraçado é que, às vezes, a pessoa nem sabe ao certo a área da sua preferência, ou mesmo se aquele é o curso da sua vida. Mas a veia criativa está lá, pulsando forte. E isso é o que mais interessa.
05 outubro 2008
Change, we can.
“A Sarah usa uns óculos de armação transparente de uma famosa marca mundial. As mulheres americanas esgotaram nas lojas os óculos dessa marca e tipo. Isto é, querem ser a Sarah Palin.”
Estas frases foram tiradas do blog do Luiz Carlos Prates. Figurão. Nos meus tempos adolescentes em Porto Alegre, vibrei muito com os gols do Inter narrados com emoção incomum pelo Prates. Anos depois, encontrei-o em Floripa, colunista e comentarista de comportamento. Para alguns, reacionário. Para mim, um figuraço. Mas não é do Prates que eu queria falar, e sim da Sarah e seus óculos. Nada contra ela, afinal nem a conhecia. Mas tudo contra o que ela representa na luta eleitoral contra o Obama. Sarah é candidata a vice-presidente na chapa dos Republicanos nos EUA. As mulheres americanas copiam seus óculos, sem enxergarem o que ela representa. Meu candidato é o Obama. Change, we can. Este é o slogan do Obama. Mudar, nós podemos. Mudar as idéias, mudar o comportamento. Mudar os objetivos. Mudar as propostas. Mudar o título do anúncio. É importante demais que a gente tenha em mente que sempre é possível mudar. Se é para melhorar, muda-se então. Se é para avançar, muda-se com convicção. Dos óculos da Sarah, passei pelo Prates, pelo Obama e cheguei em Floripa. Mudar, nós podemos.
Estas frases foram tiradas do blog do Luiz Carlos Prates. Figurão. Nos meus tempos adolescentes em Porto Alegre, vibrei muito com os gols do Inter narrados com emoção incomum pelo Prates. Anos depois, encontrei-o em Floripa, colunista e comentarista de comportamento. Para alguns, reacionário. Para mim, um figuraço. Mas não é do Prates que eu queria falar, e sim da Sarah e seus óculos. Nada contra ela, afinal nem a conhecia. Mas tudo contra o que ela representa na luta eleitoral contra o Obama. Sarah é candidata a vice-presidente na chapa dos Republicanos nos EUA. As mulheres americanas copiam seus óculos, sem enxergarem o que ela representa. Meu candidato é o Obama. Change, we can. Este é o slogan do Obama. Mudar, nós podemos. Mudar as idéias, mudar o comportamento. Mudar os objetivos. Mudar as propostas. Mudar o título do anúncio. É importante demais que a gente tenha em mente que sempre é possível mudar. Se é para melhorar, muda-se então. Se é para avançar, muda-se com convicção. Dos óculos da Sarah, passei pelo Prates, pelo Obama e cheguei em Floripa. Mudar, nós podemos.
01 outubro 2008
E as redatoras que fizeram o roteiro?
Pois é. Ontem à noite dei uma aula de Redação Publicitária III. O foco da disciplina é a criaçào de TV e Rádio. Roteiros. No meio da aula, eu ou um aluno, não lembro - e quem é meu aluno sabe que eu não lembro mesmo - falei/falou sobre a entrevista do Olivetto no Jô Soares de terça. Como sempre, não vi o Jô. Pelo adiantado da hora (sempre quis usar esta expressão e nunca tive a oportunidade) prefiro escutar o Jô em tempo real pela CBN. Pois é. O Olivetto está lançando um livro sobre "o primeiro a gente nunca esquece", baseado naquele comercial genial da Valisere. Figuraça este Olivetto. Genial, muito genial, mas nada humilde. Longe disso. Não sei se cochilei em alguns momentos, mas não ouvi ele contar a história da criação do comercial. Então, conto eu: ele teve a idéia do "primeiro a gente não esquece" durante a reunião de briefing com o cliente. Não falou nada, afinal o cliente poderia pensar que é fácil criar. Chegou na agência, chamou duas redatoras, as geniais Camila Franco e Rose Ferraz, e lhes passou o briefing e o conceito. Mais nada. Elas, então, em um dia de trabalho, deram aquela visão linda - e feminina - do primeiro soutian. Elas criaram a situação. Elas criaram o clima., arreopio Elas escreveram o roteiro, linha por linha, sensação por sensação. Elas foram geniais como ele. Pois é. Elas não estavam no Jô. Será que peguei no sono justamente na vez delas?
29 setembro 2008
Propaganda, encanto e vício.
Cheguei agora há pouco da Estácio. Tinha que entrar na net para atualizar meu Curriculo Lates. Pra quem não conhece é um curriculo feito numa plataforma pré-estabelecida, que o professor tem que atualizar de tempos em tempos. Uma coisa chata, muito chata. Atualizei pela metade, não coloquei as bancas de TCC do semestre passado, nem as orientações em andamento neste semestre. Fica pra outra hora. Pois é, já que estava na net, dei uma passada aqui. Ainda estou na pilha da sala de aula. Foi uma boa aula, pelo menos pra mim. Estou rouco (neste final de semana foram 8 gritos de gol, somando Avaí e Inter), meio cansado, mas foi uma aula legal. Era a turma da primeira fase e falamos sobre posicionamento e mais um monte de coisas. Quem me conhece sabe que vivo desviando do assunto e contando um monte de casos e causos. Saio das aulas gostando ainda mais de propaganda. Acabo esquecendo que já tinha enchido o saco e me sinto como um iniciante. Este é o grande poder da propaganda. Quem bebe desta fonte, mesmo apenas molhando os lábios, nunca mais sentirá uma sede comum. A propaganda contamina. Contamina e encanta. Encanta e vicia.
27 setembro 2008
Textos com alma
Concordo com Peter Souter, da BBDO de Londres, que esteve no Brasil para uma palestra em SP. Também acredito que uma das principais funções da propaganda é dar uma “alma” a produtos que seriam originalmente considerados frios pelo consumidor. Seja um pneu, uma marca de gasolina, um sabonete ou um creme dental. Se a marca for tratada com emoção, se as palavras se dirigirem ao coração do consumidor, teremos uma propaganda que vai entender o ser humano, que vai conversar com a pessoa, que vai seduzir e conquistar. E não interessa se o suporte midiático é um jornal, a TV, um outdoor ou a Internet. Idéias relevantes e textos com alma serão sempre lembrados. Simples assim.
25 setembro 2008
Sobre ética, honestidade e cidadania
Aprendi em algum momento da minha vida que a definição mais simples de ética é agir de modo a não prejudicar alguém. Quer dizer, sou ético na medida em que meus atos não façam nenhum mal à outra pessoa. Da mesma forma, aprendi que a honestidade deve ser inerente ao indivíduo, que deve pautar seus atos por uma conduta retilínea, sem desvios que o levem a obter alguma vantagem ilícita sobre alguém. Por último, cidadania para mim é um conceito que leva à prática cívica e moral, a exercer os deveres e ter garantido os direitos, com honra, dignidade e respeito. Por que este assunto? Estou assistindo ao debate político dos candidatos a Prefeito na TVBV. Simples assim.
21 setembro 2008
Vou contar, antes que te contem
Uma boa notícia, em primeiríssima mão para minha meia dúzia de amigos-leitores fiéis: a partir desta quarta-feira, dia 24 de setembro, passo também a dar aulas na Univali. Pois é, na sexta feira recebi o convite e aceitei na hora. Vou atuar na unidade Ilha, ali na SC 401. A disciplina? Introdução à Publicidade e Propaganda, para a 1a fase do curso de Produção Publicitária. Pertinho da Knowtec, no caminho dos Ingleses, e justamente na única noite que eu mantinha livre. Tudo de bom. Agora, são 3 disciplinas na Estácio, 9 orientações de TCC, uma orientação de Pós, uma disciplina na Univali, a atuação na Knowtec e mais os freelas para as agências amigas. Já estou pensando em mudar o tema do meu livro para "administração do tempo".
19 setembro 2008
Ainda sobre propaganda política
Pra continuar no assunto, você já notou que, salvo algumas exceções bem recentes, os ataques mais agressivos aos adversários são sempre desferidos por atores ou por populares em rápidos depoimentos nas ruas? Para o candidato, preserva-se sempre o discurso propositivo, ou seja, as propostas e as palavras mais amenas. E eles chegam ao ponto de agir como se a pauleira que está quebrando em comerciais ou depoimentos não fosse nada com eles. São estratégias, não mais do que conhecidas e desgastadas estratégias.
Aliás, está bem interessante observar as diferentes estratégias de campanha aqui em Florianópolis. Confesso que nunca havia visto antes uma “briga” tão direta entre o primeiro e o terceiro lugar. Eles agem como se o candidato que está em segundo lugar não existisse. Estariam sabendo de pesquisas ainda não divulgadas? Será que já estão adiantando um possível segundo turno? E o segundo lugar, qual será sua estratégia daqui pra frente? Vai continuar no melhor estilo picolé de xuxu daquele candidato paulista, ou vai começar finalmente sua campanha? São dúvidas que só o tempo e o eleitor poderão solucionar.
Aliás, está bem interessante observar as diferentes estratégias de campanha aqui em Florianópolis. Confesso que nunca havia visto antes uma “briga” tão direta entre o primeiro e o terceiro lugar. Eles agem como se o candidato que está em segundo lugar não existisse. Estariam sabendo de pesquisas ainda não divulgadas? Será que já estão adiantando um possível segundo turno? E o segundo lugar, qual será sua estratégia daqui pra frente? Vai continuar no melhor estilo picolé de xuxu daquele candidato paulista, ou vai começar finalmente sua campanha? São dúvidas que só o tempo e o eleitor poderão solucionar.
17 setembro 2008
Hoje é dia.
Hoje é dia sim. Pelo menos, ontem foi dia não. Então, se você ainda não notou, hoje tem post novo. E, por mais que eu tentasse evitar o assunto, não tem como eu não falar em política. Ou nas campanhas políticas. Vou tentar falar com a maior isenção possível. Vamos lá: vc já percebeu que nos comerciais soltos durante a programação nunca aparecem cenas de externa, nem animações ? (pelo menos não deveriam aparecer). Pois é, isso é proibido pela legislação eleitoral. Por isso, essa coisa meio morna, com candidato sempre no estúdio. Tem um até que não mudou de roupa desde a primeira aparição. Notaram?
14 setembro 2008
Vou escrever com mais assiduidade. E isso não é promessa politica.
Em época de promessas e propostas, faço a minha: postar com mais assiduidade. Nas últimas semanas o blog ficou meio esquecido. Então, para fazer coro às propostas de teleférico, maternidades e mais segurança, também faço a minha: dia sim, dia não, terá post novo por aqui. Uma promessa tão difícil de cumprir quanto algumas de nossos candidatos. Mas esta eu garanto.
10 setembro 2008
Orkut. Tô fora.
Nunca gostei de Orkut. Acho exposição demais. Mesmo agora, quando trabalho também com as chamadas Redes Sociais, e uma delas é o Orkut, ainda hesito em criar um perfil. Estou resistindo. Só que dia desses me falaram que tem um perfil no Orkut chamado Fernando Palermo. Pra quem já andou por lá, o aviso óbvio: não sou eu. Não sei se tem fotos, não sei o que está registrado por lá. Muito menos a quem pertence o perfil. Se realmente existir esta pessoa, deve ser um cara legal.
06 setembro 2008
Sobre Ídolos e Mitos
Um dia, há bons anos, em um livro do Alex Periscinotto, fiquei sabendo que ele mantém na parede do escritório fotos de algumas pessoas que foram importantes na sua vida profissional e pessoal. Não lembro quem eram as pessoas dos quadros (depois pego o livro - que tempos após a primeira leitura encontrei em um sebo - e procuro os nomes), mas isso ficou gravado na minha cabeça. Tanto que acabei por copiar esta homenagem na parede. E, hoje, tenho aqui três pessoas me olhando enquanto luto contra as teclas. Três quadros simples, em preto fosco, emoldurando figuras geniais, donos de um raro talento para selecionar e combinar palavras. Mario Quintana e Luis Fernando Veríssimo me encaram com seriedade e olhos desconfiados. Desafiadores. Caetano Veloso prefere se mostrar de perfil, procurando cobrir com as mãos a gargalhada indisfarçável. A parede branca é grande, logo eles receberão companhias.
31 agosto 2008
Você decide II
Caramba. Obrigado a todos que deixaram aqui suas sugestões e também aos que preferiram mandar e-mail. Até títulos já foram sugeridos (obrigado, Fabiano; obrigado, Caroline). Fica o compromisso: no primeiro dia da primavera produzo a primeira página. O assunto? Vou deixar mais uma semana aberta a sugestões.
26 agosto 2008
Você decide.
Cada vez mais forte a vontade de escrever um livro sobre propaganda. Já pensei em vários enfoques, inclusive já comecei e abandonei alguns projetos. Dois filhos, inúmeras árvores, arbustos e flores plantadas no meu refúgio dos Ingleses. Falta o livro. O bendito livro. E você vai me ajudar a escrevê-lo. E vai começar pelo tema. Afinal, escrevo sobre redação publicitária, sobre criação ou sobre propaganda de uma maneira geral? São três opções que não me saem da cabeça. Vamos lá, me ajude. Deixe o seu comentário escolhendo o tema do nosso livro. Com a sua ajuda, quem sabe dessa vez ele aconteça mesmo?
21 agosto 2008
Sobre medalhas
A verdadeira conquista do consumidor não acontece apenas na genialidade de um anúncio, na trilha emocionante de um filme, na entonação mortal de um locutor. A conquista do consumidor, com sua fiel preferência pela nossa marca, se dá pela soma destas e de outras ações estrategicamente pensadas, planejadas e implementadas. Na batalha por corações e mentes vale o conjunto da obra. Assim como não se conquista medalhas de ouro em um mês de Olímpiadas. A verdadeira conquista é feita no dia-a-dia do incentivo ao esporte. Não existem milagres. Nem na publicidade, nem no esporte. O que existe é trabalho, seriedade e investimento. Simples assim.
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13 agosto 2008
SOBRE PAIXÕES
Não tem jeito, de quatro em quatro anos eu me apaixono. Não tem como evitar. Ontem mesmo, fiquei até quase 2 da manhã olhando aquelas meninas na TV. Uma mais incrível que a outra. Fico emocionado de verdade ao ver nossas pequenas, e aparentemente tão frágeis, ginastas em suas competições. Meninas com olhar de adultas. Determinação, fibra e maturidade de gente grande. Em cada olhar dá pra sentir todo o sofrimento do treinamento. E também a cobrança que cada uma faz de si mesma em busca da superação interminável. Elas são deusas, ou fadas, voando com graça e leveza entre os aparelhos. Em cada salto lá, um sobressalto aqui. Eu giro com elas, eu vôo com elas, eu dou um mortal carpado com elas. Daniela, Daiane, Laís, Ana Cláudia, Ethiene e a Jade dos olhos tristes. Nomes que ficam tatuados na retina, na memória e no coração.
Quando vejo a ginástica olímpica e toda a dedicação das meninas, a comparação com as estrelas do futebol é inevitável. Sou um eterno apaixonado pelo futebol, mas o estrelismo chegou ao limite. Um aspirante qualquer faz um gol qualquer num domingo qualquer e já corre para as câmeras do Fantástico fazendo coreografias grotescas. Nestas horas, lembro da menina Laíz, depois de flutuar magicamente entre as barras assimétricas, saindo do aparelho com olhar sério e triste, e sendo rudemente cobrada pelo treinador. Seriedade e foco. Simples assim.
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10 agosto 2008
O tal público-alvo.
É incrível como muitos de nós ainda não se deram conta de que o famoso público-alvo é composto por gente. Gente como eu, como você, como a dona Lurdes, de Timbó, ou o seu Adão de Braço do Norte. A gente fica envolvido com pesquisas, briefins, atributos de produtos, movimentos de câmeras ou animações em flash, e acaba esquecendo que do outro lado do balcão estão pessoas comuns. Quem lê nossos anúncios, assiste a nossos filmes ou navega em nossos sites são pessoas que jamais ouviram falar em recursos persuasivos, travellings ou usabilidade. Pessoas que riem, choram, amam e odeiam. Muitos ainda buscam o equilíbrio em suas vidas, outros não sabem nem andar de bicicleta. São estas pessoas, tão diferentes entre si, que compõem o "nosso público-alvo". Antes de escrever um texto, criar um layout ou programar um site, lembre-se disso. São simples pessoas. Por isso, não tão simples assim.
DE VOLTA
Não, não foi o balde de água fria do CONAR que me fez perder o prazer de escrever sobre propaganda, como alguns me perguntaram. O blog ficou parado por absoluta falta de tempo para me dedicar a ele. Estava parado, mas não esquecido. Agradeço aos amigos que sempre estão por aqui, apenas lendo ou deixando alguma mensagem, e dou boas-vindas a quem veio aqui pela primeira vez. Nos últimos dias estive realmente mais ocupado do que nunca. Aulas na pós de Comunicação e Marketing na FASC de Criciúma, início de campanha política em Floripa, volta às aulas na Estácio. Tudo explica, mas nada justifica. Então, mãos à obra.
28 julho 2008
O CONAR me fez pensar
Usando como gancho o post do CONAR e Nova Schin, ali embaixo, lembro que todos os produtos de uma mesma categoria tendem a ser iguais, restando à comunicação tratar menos de seus atributos reais e mais dos emocionais. Ser direto tem seu lugar na propaganda, mas também ser sutil, ambíguo e sedutor. As pessoas querem ser estimuladas e emocionadas. Quando se escolhe uma marca, busca-se mais do que o produto concretamente pode oferecer. Busca-se o sonho, a satisfação de um desejo, aquela conexão emocional que somente as marcas diferenciadas podem oferecer. Simples assim. Ou nem tanto.
Ação do CONAR faz pensar sobre a profissão
Está lá no Acontecendoaqui: o CONAR - Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária mandou tirar do ar a campanha da Nova Schin por causa do conceito que eles estavam veiculando: "leve e gostosa como nenhuma outra". A alegação é de que a frase é subjetiva e induz o consumidor a deduzir que a Nova Schin é mais gostosa do que as concorrentes. Ora, se a gente não puder mais criar frases subjetivas e dar a entender que o nosso produto é melhor do que os concorrentes, só vai nos restar pegar a bola e a boneca e ir brincar em casa. O que faz a propaganda se não frases com duplo sentido, posicionando marcas na mente do consumidor? Não discuto a validade do CONAR, longe disso. Apenas fico preocupado com o rumo que as coisas estão tomando, colocando a propaganda como a mãe de todos os males. Uma notícia que faz pensar. E muito.
26 julho 2008
O surf na onda da preservação: SOS Gravatá na Praia Mole
O Daniel Elwanger, aluno lá da Estácio, está divulgando um movimento que vale a pena: SOS Gravatá. É o seguinte: o costão direito da Praia Mole, conhecido como Canto do Gravatá, está ameaçado pela construção de um empreendimento imobiliário. Mais um na Ilha! A garotada do surf e as pessoas ecologicamente conscientes realizam amanhã, domingo, uma manifestação pela preservação do lugar. Campeonato de surf, DJ, show ao vivo com Dazaranha e uma caminhada ecológica que será realizada às 13 horas, ali mesmo na Praia Mole. Quer saber mais? Surfe aqui: http://www.sosgravata.org/
16 julho 2008
VOLUNTARIADO. UMA NOVIDADE E UMA HOMENAGEM
Lembram que eu postei um dia desses dizendo que estava chegando uma boa novidade para quem sempre quis fazer trabalho voluntário, mas não tinha tempo? Seus problemas acabaram! O Instituto Voluntários em Ação lançou ontem, 15 de julho, um portal que traz oportunidades de voluntariado presencial e on-line. Isso mesmo: você acessa o www.voluntariosonline.org.br e pode fazer uma busca de oportunidades, filtrando por profissão, cidade, ou CEP. E, de forma inédita no Brasil, oferece voluntariado on-line. Isso quer dizer que você pode ajudar alguma ONG aí mesmo do seu teclado e mouse. E a homenagem do título? Pois é, na solenidade realizada na Assembléia Legislativa, que teve a presença de personalidades, autoridades e até uma representante da ONU, o Instituto entregou diplomas a Voluntários Amigos. E eu, com muita felicidade, recebi um. Já mandei emoldurar.
12 julho 2008
Os melhores
09 julho 2008
Aproxima de mim este cálice
Vinho combina com carnes. Combina com massas. Combina com frutos do mar. Vinho combina com tudo, até com jogo de palavras. O jogo de palavras deve ser irreverente como um vinho branco gelado. Deve ser intenso como um cabernet. As palavras são um meio de passar a sua mensagem. São peças móveis, frágeis, vivas. Combinar palavras exige todo um ritual, como abrir e degustar um bom vinho. Ser inteligente sem ser claro é desperdiçar palavras. E um bom vinho a gente não desperdiça. Simples assim. Ou nem tanto.
05 julho 2008
Voluntariado. Um teaser.
Volto ao assunto por uma simples razão: vale a pena. Muita gente não se dedica a um trabalho voluntário porque não tem tempo. Para essas pessoas, uma boa notícia: vem aí uma grande novidade que vai solucionar esta falta de tempo. Fazer um trabalho voluntário e ter aquela incrível sensação de estar ajudando alguém vai ficar tão fácil quanto navegar na net. Vale a pena aguardar.
NOVOS TALENTOS
Voltando ao assunto prêmio T.I. (Trabalho Interdisciplinar) da Estácio. Aqui estão duas pequenas amostras das campanhas premiadas. Estas duas tinham o PV como cliente. Por trás destas peças está uma campanha com diversas ações, enfoques e estratégias realmente diferenciadas. Como finaliza o AdTudo, "enjoy".
29 junho 2008
Efeito Obama
Mais uma campanha política se aproxima. E essa promete ser mais interessante. Não pelo confronto entre os candidatos "favoritos", mas pelas ferramentas que devem ser utilizadas pelos times de marketeiros. A lição de Obama nos EUA foi clara: estamos em tempos de campanhas 2.0. Isso quer dizer total interação com o eleitor. A campanha de Obama foi uma prova do poder de comunicação e persuasão da Internet e das redes sociais. Ações virais, mobiles e colaborativas sobraram na campanha do democrata yankee. Agora, vamos ver o eco de tudo isso por aqui. Estou nessa, tentando fazer a minha pequena parte.
26 junho 2008
Festival de Talentos
Ontem à noite aconteceu a premiação do Trabalho Interdisciplinar - T.I. do curso de Publicidade da Estácio. A festa foi no Confraria das Artes e foi impressionante. Não pelo local privilegiado ou pela alegria de todos. O que realmente impressionou foi a qualidade criativa dos trabalhos. Independente do briefing, na sua maioria casos e clientes bem reais, as soluções me deixaram de queixo caído. Assim que o Blog da AME PP, agência experimental dos alunos da Estácio, postar os trabalhos vencedores, eu volto ao assunto e dou o link. Mas se algum vencedor quiser me mandar um jpg, publico na hora. Balanço geral da noite de ontem: Atenção, profissionais do nosso mercado. Segurem-se em suas cadeiras. Concorrência à vista!
23 junho 2008
Tem vaga na blogosfera
A Knowtec, pra quem ainda não sabe é onde eu trabalho, está selecionando blogueiros. Isso mesmo, uma boa oportunidade para você que escreve posts sempre lidos e comentados, conhece como ninguém as redes sociais, e anda pelos Orkut, MySpace e Facebook da vida como quem vai ali na esquina. Também é importante ter intimidade com Flickr, Del.icio.us, YouTube e Twitter. Quer saber mais? Clique aqui. Quem sabe você não vem fazer companhia como blogueiro profissional com figuras como o Ziggy?
21 junho 2008
Férias?
Pois é, junho está chegando aos 45 minutos do segundo tempo. Com ele, lá se vai mais um semestre letivo. Foram quatro turmas de graduação e duas de pós-graduação. O final do semestre traz a correria de fechar e publicar notas, a alegria de ver se aproximar uma pseudo-férias, e também o vazio de passar alguns longos dias sem o contato diário com os alunos. Cada vez mais me convenço que tomei a decisão acertada ao optar pela carreira acadêmica,mesmo agora, quando encaro um desafio profissional diferente e excitante, coordenando o núcleo de comunicação digital de Floripa lá na Knowtec. Na empresa, a prática de soluções que já devem deixar de ser consideradas como "new mídia". Na academia, a combinação cada vez mais apaixonante da teoria com a experiência de mercado. Quando recomeçam as aulas?
16 junho 2008
BZZ. Nasce uma lenda?
Hoje pela manhã, são 12h50 agora, recebi uma grande notícia: a BZZ está no Shortlist de Cannes com a peça "Elevador" criada para a academia Fernando Scherer. Uma ação genial que transformou o elevador do Beiramar Shopping em anilhas de academia. Parabéns para toda a equipe da BZZ, que está começando a escrever sua história na propaganda mundial.
14 junho 2008
DPZ. A LENDA.
A garotada que está hoje povoando as agências têm como referências caras como Nizan, Serpa, Gama e o próprio Oliveto. Boas referências, é claro. O que talvez nossos novos talentos não saibam é quem foram as referências destas mentes brilhantes de hoje. Os Flintstones do mercado certamente irão lembrar daqueles tempos em que a gente olhava - e se espelhava - no trabalho genial da DPZ, a mãe de todas as agências criativas. E naquela época havia um redator lá, Neil Ferreira, que tinha um texto inigualável: nas idéias, no estilo, na ousadia. Em tudo. Da DPZ sairam Oliveto e mais uma caravana de criativos que acabaram criando suas próprias estruturas. Mas por que estou falando da DPZ? Porque navegando sem rumo pela net encontrei um site colaborativo dos 40 anos da DPZ. As pessoas escrevem suas histórias com a DPZ. Acho que vou colaborar com os meus sonhos antigos.
(se vc não conhece a DPZ, vale a pena visitar)
(se vc não conhece a DPZ, vale a pena visitar)
07 junho 2008
CONAR NA C&A
A proposta deste blog não é publicar adnews, afinal o Adtudo do Robson já cumpre muito bem essa missão. Mas hoje eu estava navegando pelo site do Clube de Criação de SP para criar uma prova de Redação Publicitária I, quando dei de cara com esta notícia. Achei que valia a pena reproduzir aqui, pela atualidade (a news é de ontem) e porque eu já andava com vontade de comentar a campanha da C&A Namorados.
Primeiro, vale a pena ler a notícia do CCSP:
............................................................................
O Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária) pediu a suspensão da campanha “Papai-mamãe não!” da C&A, criada pela DM9DDB, pelo Dia dos Namorados.
Por conta de reclamações de consumidores, o processo foi aberto nesta quinta-feira (5). O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) enviou nesta sexta-feira (06) ao Conselho pedido de suspensão da campanha, já que estimula a juventude a um comportamento sexual irresponsável, além de denegrir valores familiares.
Em comunicado, a C&A informa que recolheu todo o material disponível em seus pontos-de-venda e fez alterações nos comerciais de televisão, "em virtude da repercussão gerada pela campanha do Dia dos Namorados".
Sergio Valente, presidente da DM9DDB, reafirma o fato da agência já ter acatado a decisão e de jamais jamais ter tido a intenção de ofender ou provocar alguém. Aliás, ele está certo de que a campanha, de fato, não agride ninguém. "A campanha é jovial, nada mais do que isso".
Ele também confirma que a agência já providenciou a retirada de encartes das lojas e realizou uma reedição dos três comerciais, mudando a trilha, retirando os trechos protagonizados pela modelo Daniella Sarahyba e focando na promoção em 8 vezes, com 100 dias para pagar a primeira parcela.
"É complicado, porque um pequeno grupo que se manifesta por não gostar consegue tirar do ar uma campanha, em detrimento de um grupo, provavelmente muito maior, que gosta mas não se manifesta", completa Valente.
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Pois é. Você já conhece a campanha? Dia desses entrei no Itaguaçu pela C&A e na entrada encontrei um display de chão que chamou a atenção: representava uma moita com pernas de um casal saindo dela, como se eles estivessem num amasso violento atrás da moita. Diferente, divertido e criativo, muito criativo. Mas, pelo jeito, o conselho nacional das tias solteiras canhotas e com caspa não gostou. Paciência.
Primeiro, vale a pena ler a notícia do CCSP:
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O Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária) pediu a suspensão da campanha “Papai-mamãe não!” da C&A, criada pela DM9DDB, pelo Dia dos Namorados.
Por conta de reclamações de consumidores, o processo foi aberto nesta quinta-feira (5). O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) enviou nesta sexta-feira (06) ao Conselho pedido de suspensão da campanha, já que estimula a juventude a um comportamento sexual irresponsável, além de denegrir valores familiares.
Em comunicado, a C&A informa que recolheu todo o material disponível em seus pontos-de-venda e fez alterações nos comerciais de televisão, "em virtude da repercussão gerada pela campanha do Dia dos Namorados".
Sergio Valente, presidente da DM9DDB, reafirma o fato da agência já ter acatado a decisão e de jamais jamais ter tido a intenção de ofender ou provocar alguém. Aliás, ele está certo de que a campanha, de fato, não agride ninguém. "A campanha é jovial, nada mais do que isso".
Ele também confirma que a agência já providenciou a retirada de encartes das lojas e realizou uma reedição dos três comerciais, mudando a trilha, retirando os trechos protagonizados pela modelo Daniella Sarahyba e focando na promoção em 8 vezes, com 100 dias para pagar a primeira parcela.
"É complicado, porque um pequeno grupo que se manifesta por não gostar consegue tirar do ar uma campanha, em detrimento de um grupo, provavelmente muito maior, que gosta mas não se manifesta", completa Valente.
..................................................................
Pois é. Você já conhece a campanha? Dia desses entrei no Itaguaçu pela C&A e na entrada encontrei um display de chão que chamou a atenção: representava uma moita com pernas de um casal saindo dela, como se eles estivessem num amasso violento atrás da moita. Diferente, divertido e criativo, muito criativo. Mas, pelo jeito, o conselho nacional das tias solteiras canhotas e com caspa não gostou. Paciência.
24 maio 2008
Tem um Chico melhor que Nizan.
Muito tempo sem postar. Imperdoável. Mas para me redimir com meus leitores assíduos (você e mais um ou dois), reproduzo aqui um texto de um cara que cria e escreve como ninguém. Não, não falo de Nizan, Washington ou Mohallem. Trata-se de Chico, simplesmente Chico.
“Meus ombros se retesavam não pelo que eu via, mas no afã de captar ao menos uma palavra. Palavra? Sem a mínima noção do aspecto, da estrutura, do corpo mesmo das palavras, eu não tinha como saber onde cada palavra começava ou até onde ia. Era impossível destacar uma palavra da outra, seria como pretender cortar um rio a faca. Aos meus ouvidos o húngaro poderia ser mesmo uma língua sem emendas, não constituída de palavras, mas que se desse a conhecer só por inteiro.”
Estou na página 19, pela terceira vez. Já li outras duas vezes o “Budapeste” de Chico Buarque de Holanda. A maravilhosa história de um ghost writer carioca que se encanta pela palavra húngara. Um romance à altura do Chico de Roda Viva, Folhetim e tantas outras letras memoráveis. Como escrevi no quadro um dia desses numa aula daquelas: o mundo não começa quando a gente nasce. Para escrever um anúncio, não basta ler Nizan. Simples assim.
18 maio 2008
Bons tempos de Becker
Entre tantas facilidades e modernidades, a web também serve para resgatar o passado. E aproximar bons e velhos amigos. Silvio, que bom que vc encontrou meu blog. Entre em contato: palermoredator@yahoo.com.br
17 maio 2008
Off line ou on line
Convergência de mídias. Mensagens interativas. Off lines e on lines. Juntos ou separados, não as palavras, os conceitos. Não importa qual será a estratégia e qual o suporte midiático utilizado. O consumidor será o mesmo: uma pessoa. E pessoas estão sujeitas às mesmas necessidades, desejos e expectativas, não importa se eles ligam a Tv ou o PC. Argumentação, sedução, tesão. Off line ou on line, o importante é a idéia que vai mexer com tudo isso. Simples assim.
11 maio 2008
RECADO AOS FUTUROS REDATORES
O consumidor não quer ouvir sermões sobre o produto e suas características. Mais vale escrever ao coração do que à mente. É no coração que reside a maioria das decisões. As pessoas buscam emoções, querem marcas que tenham alguma ligação emocional com suas vidas. Criar é emocionar. Simples assim.
08 maio 2008
PRIMEIRA - E ÚNICA - PAGINA DE UM CONTO
Um dia acordei me achando um escritor. Um sujeito daqueles que sentam na frente de um teclado e sabem combinar as letras de maneira a construir uma história envolvente, sedutora, intrigante. Como esta que estava na minha cabeça e não consegui passar para o papel (ou monitor?). Enfim, cometi só esta parte aí embaixo, salvei e esqueci. Será que vale a pena você perder seu tempo lendo?
"Amanhã não vou almoçar em casa. Fico na frente do computador e, de uma vez por todas, começo a escrever a minha história. Minha história de vida e mortes. Será fácil lembrar de tudo. Inclusive como tudo começou. A primeira vez que senti aquele impulso incontrolável. A primeira vez que rasguei um corpo com um corte seco de estilete. A primeira vítima me olhando sem saber quem era eu, e muito menos porque estava abrindo seu peito. Tudo tem uma primeira vez e, invariavelmente, torna-se inesquecível. Relembrar será bom. Melhor ainda se eu me arrependesse de tudo o que fiz. Mas não me arrependo. Minha vida dependia daquelas mortes. Meu futuro começaria no exato momento em que minha décima vitima agonizasse pela última vez. Confesso. Foi uma alegria eliminar meu décimo obstáculo. Não posso esquecer de escrever sobre os jornais e as notícias da época. Bem que tentaram fazer alguma relação entre os crimes, mas foram uns tolos. Nem a policia enxergou o elo entre as mortes. Acho que foram duas em Florianópolis, uma em Joinville, uma em Porto Alegre, uma em Curitiba, uma em Maringá, três em São Paulo e uma em Vitória. Ou foram duas em Vitória? Em todas elas, os jornais mostraram jovens com o peito rasgado. Essa juventude é assim mesmo, adora enfrentar a vida de peito aberto."
04 maio 2008
O fim da touca verde
Quando eu era guri, lá na zona norte de Porto Alegre, e era época do Minuano soprar forte e gelado, minha mãe não me deixava sair de casa sem uma touca. Lembro bem, era uma touca verde, feita de tricô pelas agulhas rápidas da minha avó. Amava minha mãe e minha avó, detestava o Minuano e aquela touca. Mas ela sempre estava a assombrar os meus dias. Sentia um vento gelado e já tremia, não de frio, mas pensando na tal touca verde. Durante algum tempo ela foi uma espécie de pesadelo constante. Mas como todo sonho ruim, um dia a gente acorda e se liberta. Hoje o Inter acabou com um pesadelo verde, massacrando o Juventude por oito a um. O fim definitivo de uma touca que não era de tricô, mas era verde.
01 maio 2008
Concurso de Filmes do Voluntarios em Ação
Hoje o post é para dar uma dica: Concurso de Videos do Voluntários em Ação. Simples, fácil, desafiador e recompensador.
Seja o diretor do próximo VT institucional do IVA. Basta fazer um vídeo com a sua visão sobre o tema Voluntariado. É importante que você inclua em seu filme o conceito do IVA: o trabalho voluntário não desperta o brilho apenas em quem recebe a ação. O próprio voluntário também é recompensado com esse brilho.
Vem daí o slogan “10 anos, fazendo toda estrela brilhar”.
Então, essa é uma ótima oportunidade de passar a sua luz adiante.
Se você for o vencedor, seu filme será produzido pela Margarida Flores e Filmes, em São Paulo. E você será convidado para acompanhar as filmagens. Além disso, o filme será veiculado nas emissoras de TV de Santa Catarina durante o mês de junho. E vai ajudar o Instituto Voluntários em Ação a promover o voluntariado transformador.
Participe. Revele o seu lado cineasta, e deixe o IVA revelar você.
Olha o link: http://www.voluntariosemacao.org.br/blog/eventos/concurso-de-videos-iva-10-anos
Seja o diretor do próximo VT institucional do IVA. Basta fazer um vídeo com a sua visão sobre o tema Voluntariado. É importante que você inclua em seu filme o conceito do IVA: o trabalho voluntário não desperta o brilho apenas em quem recebe a ação. O próprio voluntário também é recompensado com esse brilho.
Vem daí o slogan “10 anos, fazendo toda estrela brilhar”.
Então, essa é uma ótima oportunidade de passar a sua luz adiante.
Se você for o vencedor, seu filme será produzido pela Margarida Flores e Filmes, em São Paulo. E você será convidado para acompanhar as filmagens. Além disso, o filme será veiculado nas emissoras de TV de Santa Catarina durante o mês de junho. E vai ajudar o Instituto Voluntários em Ação a promover o voluntariado transformador.
Participe. Revele o seu lado cineasta, e deixe o IVA revelar você.
Olha o link: http://www.voluntariosemacao.org.br/blog/eventos/concurso-de-videos-iva-10-anos
30 abril 2008
Futuro do pretérito
28 abril 2008
Sobre escrever para a web.
As páginas da web, os blogs, os sites e demais canais interativos não exigem redatores diferenciados de outros meios. Apesar deste espaço virtual ser relativamente novo, o êxito de suas mensagens depende da boa e velha palavra. A boa redação é igual e necessária em qualquer ação de comunicação, seja qual for o meio. A diferença é que aqui temos uma ferramenta a mais: a interatividade. Alguns textos, em determinadas mídias, podem obedecer a uma fórmula específica (remember Aristóteles) outras são regidas pelas tendências. No mundo interativo, as idéias também se baseiam em palavras, mas palavras em movimento. Até quando soubermos usar a telepatia, haverá a necessidade de escrever. E ler.
25 abril 2008
Internet. A porteira está aberta para quem quiser passar.
Sabe uma boa maneira para você ficar um pouco mais íntimo da internet? Deixe de tentar entender como ela funciona. Isso mesmo. Pra que esquentar a cabeça tentando compreender como a gente escreve uma mensagem aqui em Florianópolis e seu amigo lá de Timbó (foi o primeiro lugar que veio à cabeça) consegue ler, quase ao mesmo tempo em que você escreve. Internet é como o velho aparelho de TV. A gente liga, muda de canal à vontade, assiste o que quiser, e pronto. Ri ou chora na frente da telinha, sem pensar que aquela imagem está vindo em forma de sinal de satélite, que é recebido e decodificado etc, etc, etc e tal. Portanto, meu amigo, se você ainda se refere à rede como “a tal internet”, comece logo a treinar. Vá para uma lan house (aquelas lojinhas cheias de computadores para alugar), sente na frente de um PC (não, não é o tesoureiro do Collor) e mande ver. Treine, experimente, aprenda. Divirta-se. Como diria meu velho amigo Nei Lisboa, pra viajar no cosmos não precisa gasolina.
Este post faz parte do Movimento Blog Voluntário.
Este post faz parte do Movimento Blog Voluntário.
21 abril 2008
Voluntários dos Blogs
16 abril 2008
No centro da Terra não chove
Esta quarta-feira chuvosa me lembrou uma conversa que tive um dia desses com um amigo, lá na Estácio, o Rafael Dall’Agnol. Não sei por que cargas d’água a gente desandou a falar em guarda-chuvas. Começamos a falar sobre os guarda-chuvas perdidos por aí. Quem nunca perdeu um? Pois é, todos nós já perdemos ou conhecemos alguém que já perdeu algum. A questão não é esta, mas o oposto: você já achou um por aí? Eu nunca, o Rafael também não. Fizemos uma rápida enquete na sala dos professores. Resultado: 6 pessoas já tinham perdido, algumas até mais de um exemplar. Porém, ninguém tinha encontrado nem um sequer. Nunca, jamais. Onde vão parar os guarda-chuvas perdidos? Você já parou para pensar em quantos serão ou estão sendo perdidos hoje, neste exato e chuvoso momento? Eu já pensei nisso (ou será que pensei depois de ler esta “minha” tese em algum lugar?). É simples: existe uma civilização que vive no centro da Terra e que se alimenta de guarda-chuvas. Em dias como hoje, os homenzinhos marrons ficam à espreita, esperando o primeiro descuidado que aparecer. Agem rápido, com estratégia e habilidade. Ninguém nota a presença deles, apenas a ausência. Mas já será tarde demais. Menos um guarda-chuva na face da Terra, mais um prato cheio na sub-Terra. Se você conhece o autor desta tese, me diga. Porque eu já estou quase acreditando que é minha mesmo.
09 abril 2008
Palavras e parábolas
As frases mais simples, invariavelmente, são as mais difíceis de serem escritas. Nesta frase que você acabou de ler, por exemplo, a palavra “invariavelmente” se intrometeu no texto e complicou tudo. Acabou com a pureza da frase. As palavras inteligentes nunca são tão eficazes quanto falar de maneira clara. Imagine um técnico de futebol pedindo para o ala avançar pelo lado do campo, formando uma parábola em relação à linha lateral. Na propaganda é a mesma coisa. O redator não precisa mostrar sua erudição ao escrever o anúncio. Aliás, basta se revelar inteligente. O objetivo é seduzir o leitor, certo? E, para seduzir, às vezes, basta um olhar. Palavras erradas, invariavelmente, acabam atrapalhando.
03 abril 2008
Descontinuando.
Dia desses um vendedor de equipamentos de informática me apresentou a um novo vernáculo, como diria um amigo professor. A frase era assim: Pois é, seria melhor você optar pelo Windows Vista, porque o XP será descontinuado. No mesmo dia, ouvi de outra pessoa: Você não pode mais assinar a revista Pasta, ela será descontinuada. Será que o gerundismo está dando lugar a uma nova mania? Imaginem a cena: "A partir de hoje, o senhor será descontinuado em nossa empresa". Ou, "não dá mais, eu quero descontinuar nossa relação".
Pois é, se você ainda não ouviu esta nova pérola da coleção Neologismos do Século 21, prepare-se. E trate logo de arrumar algumas boas frases para usá-la. Ou você correrá o risco de ser descontinuado do grupinho das pessoas moderninhas. Era isso. A partir daqui, este texto será descontinuado. Ponto final.
01 abril 2008
Adeus.
Morreu. Faleceu. Desencarnou. Foi para a terra dos pés juntos. Foi desta para melhor. Vestiu pijama de madeira. Foi comer grama pela raiz. Ganhou sapatos novos. Virou presunto. Finou-se. Expirou. Defuntou. Suicidou-se. Meu notebook. Foi pro pau. Adeus.
28 março 2008
Discutir propaganda
Deixei de postar por 2 ou 3 dias seguidos. Isso não é bom para um blog que está engatinhando. Mas, realmente, não tinha como escrever aqui. Estava terminando de planejar as aulas que vou dar numa Pós de Estratégia em Propaganda, ali na Estácio (olha o merchandising de graça, não apenas citando o nome, mas dando a clara idéia de que é perto). Então, esta é justamente a parte legal desta nova fase acadêmica. Atuar como professor está me dando a oportunidade de estudar, ler, pesquisar e discutir muito sobre a propaganda. Tudo o que a gente não tem tempo para fazer quando tem uma montanha de jobs para resolver.
25 março 2008
Texto longo ou texto curto.
Parafraseando a famosa citação, desculpem-me o texto anterior ter saído tão longo. É que eu estava sem tempo. Tivesse mais tempo, o texto certamente teria saído menor. (quando lembrar de quem é a citação, farei o devido registro)
24 março 2008
Sobre textos e atenção.
Quem escreve, e eu falo de propaganda, está enfrentando um perigoso inimigo. Não a falta de idéias ou a eterna busca da melhor combinação de palavras. O problema é a falta de atenção do público. São tantos os apelos que as pessoas não estão mais se concentrando nas mensagens. Tudo passou a ser parte da paisagem. Tem texto para ler atrás do ônibus e na placa da esquina, texto falado no rádio, texto escrito nos jornais e revistas, texto longo, texto telegráfico, texto em site, texto pra cachorro e pra dono de cachorro. Sem contar os blogs que se multiplicam feito roedores.
A princípio, o problema pode estar nas pessoas que não conseguem mais se concentrar e prestar atenção em nada, principalmente devido ao ritmo frenético da dita e famosa vida moderna. Mas talvez a solução fosse analisar os textos, que estão cada vez mais superficiais, genéricos e sem graça. Marcas frias falando para um público-alvo.
Os bons livros continuam prendendo seus leitores até a página final. E se conseguem esta proeza, é porque têm um ingrediente fundamental: são interessantes.
Neste cenário, concordo com Walter Longo e acredito que a briga da propaganda do século XXI não será pela simples audiência medida em números de pesquisas, mas pela atenção do público.
As pessoas estão vendo os nossos anúncios e filmes, afinal são veiculados seguindo planos de mídia eficazes, que garantem um número suficiente de impactos. O problema é outro, justamente a falta de atenção.
A solução talvez seja se mostrar interessante ao público, construir uma abordagem inteligente e, principalmente, não fazer do comercial ou anúncio um grande intruso na programação da TV e páginas de revista. Você conhece alguém que assiste a um filme para ver os comerciais? Pretendo voltar a este assunto.
A princípio, o problema pode estar nas pessoas que não conseguem mais se concentrar e prestar atenção em nada, principalmente devido ao ritmo frenético da dita e famosa vida moderna. Mas talvez a solução fosse analisar os textos, que estão cada vez mais superficiais, genéricos e sem graça. Marcas frias falando para um público-alvo.
Os bons livros continuam prendendo seus leitores até a página final. E se conseguem esta proeza, é porque têm um ingrediente fundamental: são interessantes.
Neste cenário, concordo com Walter Longo e acredito que a briga da propaganda do século XXI não será pela simples audiência medida em números de pesquisas, mas pela atenção do público.
As pessoas estão vendo os nossos anúncios e filmes, afinal são veiculados seguindo planos de mídia eficazes, que garantem um número suficiente de impactos. O problema é outro, justamente a falta de atenção.
A solução talvez seja se mostrar interessante ao público, construir uma abordagem inteligente e, principalmente, não fazer do comercial ou anúncio um grande intruso na programação da TV e páginas de revista. Você conhece alguém que assiste a um filme para ver os comerciais? Pretendo voltar a este assunto.
23 março 2008
Cadê o briefing?
Como assim, escrever todos os dias em um blog, falando o que bem quiser sobre qualquer assunto? Ah, assim não vale. Como vou criar se me deixarem tão livre, sem regras, sem exigências de clientes, sem objetivos específicos? O que vou escrever, se nem produto tenho para falar? Sabe aquela história do cachorro que vive preso e um dia consegue fugir da coleira e sair para a rua? Pois é, au-au-au. Mas paciência, quem mandou fazer um blog? Agora, relaxa e escreve.
Esta é a idéia do blog. Postar textos diversos, procurando exercitar um lado que ficou meio esquecido nos últimos 29 anos, quando escrevi basicamente anúncios e filmes publicitários. Agora, aproveitando uma fase de transição profissional, quero voltar a praticar o que fazia antes da minha primeira agência, ou seja, escrever sem que me paguem para isso. E como é de graça, eu escolho o assunto. Espero que você goste, porque eu vou adorar.
Esta é a idéia do blog. Postar textos diversos, procurando exercitar um lado que ficou meio esquecido nos últimos 29 anos, quando escrevi basicamente anúncios e filmes publicitários. Agora, aproveitando uma fase de transição profissional, quero voltar a praticar o que fazia antes da minha primeira agência, ou seja, escrever sem que me paguem para isso. E como é de graça, eu escolho o assunto. Espero que você goste, porque eu vou adorar.
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