28 julho 2008

O CONAR me fez pensar

Usando como gancho o post do CONAR e Nova Schin, ali embaixo, lembro que todos os produtos de uma mesma categoria tendem a ser iguais, restando à comunicação tratar menos de seus atributos reais e mais dos emocionais. Ser direto tem seu lugar na propaganda, mas também ser sutil, ambíguo e sedutor. As pessoas querem ser estimuladas e emocionadas. Quando se escolhe uma marca, busca-se mais do que o produto concretamente pode oferecer. Busca-se o sonho, a satisfação de um desejo, aquela conexão emocional que somente as marcas diferenciadas podem oferecer. Simples assim. Ou nem tanto.

7 comentários:

Anónimo disse...

Palermo, quem pode provar que a skol desce redondo ou que a antartica é a boa? ou que no Big é mais barato? santa ignorância. Precisamos de um CONAR para o CONAR. Burocratizei?

Anónimo disse...

Para o Conar não deve ser tão simples assim.
Aonde a publicidade vai parar desse jeito?!

Anónimo disse...

Concordo com o Róbson. O CONAR daqui a pouco vai estabelecer um "lei seca" para a propaganda. Em vez de fiscalizar, está a ridicularizar.

Anónimo disse...

Palermo,
Sendo Realista. Levando em consideração as decisões do CONAR. E tudo que vemos na mídia.
QUAL PROPAGANDA NÃO TEM UMA PONTINHA DE MENTIRA? Qual propaganda não é enganosa?

Pensei por algum tempo e não consegui lembrar de nenhum comercial que não é enganoso...
Afinal a grande maioria das empresas visão o lucro, e não é isso que vemos nas propagandas.

Por essas e outras, eu me pergunto, "CONAR Pra Quê?"

Ass. André Damasco

Unknown disse...

A concorrencia fez seu trabalho direitinho denunciando isso. Mas ainda vejo isso como um desafio para que se consiga vender um produto sem "mentir" que é a melhor,sabe.
Eu sou meio anarquista, e eu acho que vc conhce este meu lado neh Palermo?! rrsrsrsrrs

Mas acho que restrições demais acabam nos deixando meio perdidos no que usar e como criar. Enfim, sempre lembremos que o CONAR é AUTO-REGULAMENTADO.E isso é o que mais me indigna.

Bjin
Saudades das suas aulas :D

Desbravadores Inclusivos disse...

O Conar é a instituição que fiscaliza a ética da propaganda comercial veiculada no Brasil, norteando-se pelas disposições contidas no Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária. Que por sua vez é o documento que disciplina as normas éticas a serem obedecidas pelos Anunciantes e Agências de Publicidade na elaboração de seus anúncios.
O engraçado é que quando há interesse de determinado "grupo" estas leis são seguidas ao pé da letra e quando não as "inverdades" são tidas como grandes sacadas, muitas vezes premiadas, como na frase "A Praia é pública mas não é privada", utilizada na campanha do SETUR.
Mas, afinal o que é a verdade? Quem tem que provar a verdade em um anúncio? O consumidor que fez a reclamação, a empresa responsável pelo anúncio ou ainda a agência?
Foi feito algum teste para provar que a Skol desce redondo? Que no Magazine Luiza você sai com 500 prestações para pagar e vai ser feliz? Tudo não passa de uma questão política, no sentido mais comum da palavra.

Desbravadores Inclusivos disse...

Os anúncios publicitários veiculados nos aeroportos do País podem estar com seus dias contados. É que tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília, o Projeto de Lei 2894/08 - de autoria do deputado Edigar Mão Branca (PV-BA) - que proíbe a instalação dos diversos tipos de propaganda existentes nos estabelecimentos de transporte aéreo. A proposta altera o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86) e abrange ainda peças colocadas no interior das aeronaves.A iniciativa restringe ainda a publicidade visual dos estabelecimentos comerciais e escritórios utilizados por concessionários ou permissionários de serviços aéreos. "O que se encontra nos aeroportos não é informação ou publicidade, mas poluição visual e sonora", argumenta o deputado. O projeto foi apresentado no final de Janeiro, e já está sendo analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Viação e Transportes, de Constituição e Justiça e de Cidadania.