Um painel que deu o que falar e pensar. No começo, eu estava discordando de quase todos. Não concordo com a ideia de que a internet e as mídias sociais resolvem todos os problemas para as marcas. Não dá para afirmar tão taxativamente que colocar a marca na novela das 8 é jogar dinheiro fora, e que o correto é usar mídias sociais. Se existe uma lei que vale para a propaganda é a “Lei do Depende”. Depende da marca, depende do público, depende do cenário.
De repente caiu a ficha nos participantes da mesa e tudo clareou quando um dos painelistas afirmou que “todas as mídias são coadjuvantes: da TV ao blog”.
Também penso assim. Todas são válidas, de acordo com a necessidade e estratégia adotada.
Algumas questões levantadas: e se neste diálogo com o consumidor surgirem muitas críticas à empresa? O que fazer? Publicar os comentários negativos ou censurar? Patrocinar/comprar posts em blogs é válido ou é enganação? Ter a marca ou ação comentada em meia dúzia dos principais blogs do país representa o sucesso do case?
Desta discussão saiu uma unanimidade: é preciso transparência nesta conversa com o consumidor.
Também ficou claro que a comunicação na internet não é para amadores. É preciso talento orientado, conhecimento, expertise.
Resumo da ópera: a comunicação com o consumidor entrou em uma “era de diálogo”. Um caminho sem volta. Não podemos esquecer que o tal consumidor é uma pessoa, e pessoas adoram dialogar, dar suas opiniões, serem ouvidas.
Mas mesmo em épocas de diálogos e ações colaborativas, o que vale é a ideia. Mudam as ferramentas, mudam as estratégias e ela continua importante, essencial e vital como sempre. Ideia, sempre a ideia. Simples assim.
1 comentário:
that´s right! depende é a palavra! enjoy
Enviar um comentário