
Se você só acessa este blog para ler sobre propaganda, pode parar por aqui. O assunto deste post é o passado. O meu passado. Pois é, quer saber um pouco sobre o que eu andava fazendo lá pelos 80? Boa leitura.
Daquela época trago muitas recordações e um monte de amigos. Até hoje nos falamos, eles constantemente se encontram, eu acompanho à distância. Formou-se uma espécie de confraria. Tinhamos um bloco de carnaval, o Arruaça, que até hoje é o catalisador destes encontros. Quando se juntam, lá em Porto Alegre, me ligam. E eu participo do rewiew por telefone. Lá, o telefone passa de mão em mão sobre os copos na mesa. Aqui, os filmes passam um a um na minha cabeça.
O e-mail aproximou ainda mais o Arruaça. E foi num desses e-mails que o Batista lembrou de um jogo da época, o Alta Velocidade. O traçado de um circuito de F1 desenhado numa cartela tamanho A3, cada jogador com uma cartela de acetato, perfurada, para marcar o trajeto dos carros pela pista. Um jogo de técnica, pura técnica.
Quem quisesse comprar um jogo, tinha que procurar em velhas lojas de brinquedos, pois o fabricante era pequeno, sem grande distribuição. Dizem que depois a Grow comprou os direitos do jogo e arquivou. Virou raridade.
Daquela época, sobrou apenas a cartela de acetato, que guardo como uma relíquia. No último e-mail, o Batista mandou imagens do jogo, e me disse que vai tentar reconstruir as pistas. Vou tentar por aqui também.
Por que este assunto? Não sei. Vai ver que relembrar o passado é uma boa maneira de planejar o futuro.