Para encerrar a série de posts sobre o Campus Party, aqui está uma foto panorâmica do evento. Dá pra ver a loucura que foi passar três dias num ambiente fechado, com mais de seis mil pessoas conectadas e uma média de 8 a 10 palestras, painéis e debates acontecendo ao mesmo tempo. Valeu.
27 janeiro 2009
22 janeiro 2009
A Talk no Campus Party
Hoje é quinta-feira. É meu último dia aqui no Campus Party, mas o evento continua. Se vc quer saber mais, inclusive ter outras visões do evento que não apenas a minha, basta acessar o blog da Talk. O pessoal vai continuar aqui, participando de tudo e postando sem parar. Pra quem ainda não sabe, a Talk é a agência de comunicação digital onde eu trabalho. Faz parte do mesmo grupo do IEA e da Knowtec, só que a sede fica em Brasília, com escritórios em São Paulo e Floripa. Vale a pena acessar o www.talk2.com.br, tem uns posts com conteúdos bem legais.
Midias Sociais na Publicidade
Um painel que deu o que falar e pensar. No começo, eu estava discordando de quase todos. Não concordo com a ideia de que a internet e as mídias sociais resolvem todos os problemas para as marcas. Não dá para afirmar tão taxativamente que colocar a marca na novela das 8 é jogar dinheiro fora, e que o correto é usar mídias sociais. Se existe uma lei que vale para a propaganda é a “Lei do Depende”. Depende da marca, depende do público, depende do cenário.
De repente caiu a ficha nos participantes da mesa e tudo clareou quando um dos painelistas afirmou que “todas as mídias são coadjuvantes: da TV ao blog”.
Também penso assim. Todas são válidas, de acordo com a necessidade e estratégia adotada.
Algumas questões levantadas: e se neste diálogo com o consumidor surgirem muitas críticas à empresa? O que fazer? Publicar os comentários negativos ou censurar? Patrocinar/comprar posts em blogs é válido ou é enganação? Ter a marca ou ação comentada em meia dúzia dos principais blogs do país representa o sucesso do case?
Desta discussão saiu uma unanimidade: é preciso transparência nesta conversa com o consumidor.
Também ficou claro que a comunicação na internet não é para amadores. É preciso talento orientado, conhecimento, expertise.
Resumo da ópera: a comunicação com o consumidor entrou em uma “era de diálogo”. Um caminho sem volta. Não podemos esquecer que o tal consumidor é uma pessoa, e pessoas adoram dialogar, dar suas opiniões, serem ouvidas.
Mas mesmo em épocas de diálogos e ações colaborativas, o que vale é a ideia. Mudam as ferramentas, mudam as estratégias e ela continua importante, essencial e vital como sempre. Ideia, sempre a ideia. Simples assim.
De repente caiu a ficha nos participantes da mesa e tudo clareou quando um dos painelistas afirmou que “todas as mídias são coadjuvantes: da TV ao blog”.
Também penso assim. Todas são válidas, de acordo com a necessidade e estratégia adotada.
Algumas questões levantadas: e se neste diálogo com o consumidor surgirem muitas críticas à empresa? O que fazer? Publicar os comentários negativos ou censurar? Patrocinar/comprar posts em blogs é válido ou é enganação? Ter a marca ou ação comentada em meia dúzia dos principais blogs do país representa o sucesso do case?
Desta discussão saiu uma unanimidade: é preciso transparência nesta conversa com o consumidor.
Também ficou claro que a comunicação na internet não é para amadores. É preciso talento orientado, conhecimento, expertise.
Resumo da ópera: a comunicação com o consumidor entrou em uma “era de diálogo”. Um caminho sem volta. Não podemos esquecer que o tal consumidor é uma pessoa, e pessoas adoram dialogar, dar suas opiniões, serem ouvidas.
Mas mesmo em épocas de diálogos e ações colaborativas, o que vale é a ideia. Mudam as ferramentas, mudam as estratégias e ela continua importante, essencial e vital como sempre. Ideia, sempre a ideia. Simples assim.
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21 janeiro 2009
Campus Party. Impressionante.
Dei uma volta agora pela área de exposições. Atrações curiosas não faltam. Um game onde os joysticks são as costas de coletes. Uma pessoa veste o colete, senta à sua frente e vc joga fazendo massagem nela. O perigo é se empolgar com o jogo e fazer um movimento mais violento. Seu amigo vai levar uma porrada nas costas.
Tem futebol de robôs, num campo tipo o velho Fla-Flu, ou Pacau. Os jogadores são robôs, dois para cada lado.
Tem um sujeito que caminha pelos corredores, entre os stands, com um monitor suspenso sobre a cabeça.
Tem futebol de robôs, num campo tipo o velho Fla-Flu, ou Pacau. Os jogadores são robôs, dois para cada lado.
Tem um sujeito que caminha pelos corredores, entre os stands, com um monitor suspenso sobre a cabeça.
Mas o mais curioso entre tantas curiosidades é o BrainBall, um game cerebral. Cada jogador senta de um lado da mesa, e coloca na cabeça uma faixa com alguns sensores conectados. Sobre a mesa, entre eles, uma espécie de tabuleiro, com uma pequena bola (um pouco menor do que bola de ping-pong). Apenas com as ondas cerebrais eles movimentam a bolinha de um lado para o outro. Vence quem conseguir relaxar a mente mais rapidamente. Impressionante.
Na verdade, o Campus Party é todo impressionante. São mais de 4.000 computadores conectados. Longas mesas no imenso parque dos Imigrantes. Um espaço único, onde, neste exato momento, 14h30, estão acontecendo palestras sobre: Reputação e Moral Blogueira, Linux, Java e Fotografia Digital. Pelo menos são estas palestras que consigo identificar daqui do meu lugar. Sem falar na demonstração de robótica e simulador de vôos que está acontecendo simultaneamente. Também está rolando um campeonato de games. Tudo junto e agora. De novo: impressionante.
Ainda hoje, pretendo assistir mais duas palestras: Midias Sociais na Publicidade e Blog na Sala de Aula. Depois eu conto.
Na verdade, o Campus Party é todo impressionante. São mais de 4.000 computadores conectados. Longas mesas no imenso parque dos Imigrantes. Um espaço único, onde, neste exato momento, 14h30, estão acontecendo palestras sobre: Reputação e Moral Blogueira, Linux, Java e Fotografia Digital. Pelo menos são estas palestras que consigo identificar daqui do meu lugar. Sem falar na demonstração de robótica e simulador de vôos que está acontecendo simultaneamente. Também está rolando um campeonato de games. Tudo junto e agora. De novo: impressionante.
Ainda hoje, pretendo assistir mais duas palestras: Midias Sociais na Publicidade e Blog na Sala de Aula. Depois eu conto.
20 janeiro 2009
DIRETO DO CAMPUS PARTY - SP 2
No setor CampusBlog, onde o pessoal da Talk está baseado, às 14h rolou uma palestra sobre Conteúdos na Blogosfera, com Alex Primo, professor da pós na UFRGS e pesquisador da linguagem dos blogs.
Já no começo, uma afirmação forte: o blog será para o século XXI o que a TV foi para o século XX. Em seguida, uma informação que pode corrigir nossos planos de mídia: Internet não é meio de comunicação. Internet é um ambiente. Já o blog, este sim é um meio. Um detalhe, mas é importante saber.
Alex Primo falou sobre a importância do blog na comunicação de hoje, situando-o como uma micromídia digital.
Metade da palestra foi dedicada à apresentação de uma pesquisa sobre os blogs brasileiros e seus conteúdos. Foram pesquisados os 50 blogs mais importantes do país.
Anotei alguns números, se interessam a você continue lendo.
Temas mais freqüentes: tecnologia 25,28%; política 23,84%; esporte 4,70%; música 3,78%, atividade profissional 2,47%, entre outros.
Quanto ao estilo, o blog analítico tem 27,75%; o factual 26,33%, o de reprodução de conteúdo 21,56%, e o intimista 4,16%, entre outros não anotados por mim.
Quanto à geração de comentários, em primeiro lugar vem o blog analítico com 38,8% e depois aparece o de reprodução de conteúdo, com 24,0%.
Lá no site do Alex vc pode encontrar a pesquisa completa e comentada. Vale a pena.
Já no começo, uma afirmação forte: o blog será para o século XXI o que a TV foi para o século XX. Em seguida, uma informação que pode corrigir nossos planos de mídia: Internet não é meio de comunicação. Internet é um ambiente. Já o blog, este sim é um meio. Um detalhe, mas é importante saber.
Alex Primo falou sobre a importância do blog na comunicação de hoje, situando-o como uma micromídia digital.
Metade da palestra foi dedicada à apresentação de uma pesquisa sobre os blogs brasileiros e seus conteúdos. Foram pesquisados os 50 blogs mais importantes do país.
Anotei alguns números, se interessam a você continue lendo.
Temas mais freqüentes: tecnologia 25,28%; política 23,84%; esporte 4,70%; música 3,78%, atividade profissional 2,47%, entre outros.
Quanto ao estilo, o blog analítico tem 27,75%; o factual 26,33%, o de reprodução de conteúdo 21,56%, e o intimista 4,16%, entre outros não anotados por mim.
Quanto à geração de comentários, em primeiro lugar vem o blog analítico com 38,8% e depois aparece o de reprodução de conteúdo, com 24,0%.
Lá no site do Alex vc pode encontrar a pesquisa completa e comentada. Vale a pena.
DIRETO DO CAMPUS PARTY BRASIL - SP
Terça, feira, 20. São 13h10. Acabo de entrar no Campus Party Brasil, que está acontecendo aqui em São Paulo. Foram pouco mais de 3 horas na fila do credenciamento. Tomara que o evento não reflita o amadorismo da recepção. Vou ficar aqui até quinta-feira. Muitas palestras, oficinas, contatos importantes. São mais de 6000 campuseiros, 4000 com seus computadores. Desktop ou laptop. Em uma mesa, um garoto usa uma CPU maluca: uma super-miniatura de carro. Outro tem a CPU em forma de robô. Parece que vou ter muito o que ver e ouvir por aqui. Daqui a pouco, lá pelas 14h, vai rolar uma palestra sobre Conteúdo na blogosfera - estilos de discursos. Depois eu conto como foi.
14 janeiro 2009
Direto de Brasília
Estou ausente há alguns dias. Ausente do blog e de Floripa. Estou em Brasília a trabalho. Um workshop que faz parte do planejamento estratégico que estamos fazendo para as 3 empresas do grupo: IEA, Knowtec e Talk. A sede da Talk fica aqui em Brasília, onde temos, seguramente, a melhor equipe de comunicação digital e redes sociais do país. Aproveito a vinda para assimilar um pouco desta expertise da equipe. Eles são feras no que fazem. Arquitetos de informação, designers, blogueiros, planejadores, analistas e especialistas em redes sociais. Estão sendo dias cansativos, com atividades das 9h às 22h, mas está valendo a pena. Em próximos posts pretendo transmitir um pouco do que assimilei por aqui.
10 janeiro 2009
Anos 80 em Alta Velocidade
Se você só acessa este blog para ler sobre propaganda, pode parar por aqui. O assunto deste post é o passado. O meu passado. Pois é, quer saber um pouco sobre o que eu andava fazendo lá pelos 80? Boa leitura.
Daquela época trago muitas recordações e um monte de amigos. Até hoje nos falamos, eles constantemente se encontram, eu acompanho à distância. Formou-se uma espécie de confraria. Tinhamos um bloco de carnaval, o Arruaça, que até hoje é o catalisador destes encontros. Quando se juntam, lá em Porto Alegre, me ligam. E eu participo do rewiew por telefone. Lá, o telefone passa de mão em mão sobre os copos na mesa. Aqui, os filmes passam um a um na minha cabeça.
O e-mail aproximou ainda mais o Arruaça. E foi num desses e-mails que o Batista lembrou de um jogo da época, o Alta Velocidade. O traçado de um circuito de F1 desenhado numa cartela tamanho A3, cada jogador com uma cartela de acetato, perfurada, para marcar o trajeto dos carros pela pista. Um jogo de técnica, pura técnica.
Quem quisesse comprar um jogo, tinha que procurar em velhas lojas de brinquedos, pois o fabricante era pequeno, sem grande distribuição. Dizem que depois a Grow comprou os direitos do jogo e arquivou. Virou raridade.
Daquela época, sobrou apenas a cartela de acetato, que guardo como uma relíquia. No último e-mail, o Batista mandou imagens do jogo, e me disse que vai tentar reconstruir as pistas. Vou tentar por aqui também.
Por que este assunto? Não sei. Vai ver que relembrar o passado é uma boa maneira de planejar o futuro.
06 janeiro 2009
Primeira dúvida de 2009
Neste fim de semana de ventania, eu estava assistindo, adivinhem, a Globo. Foi quando notei algo que aparece na telinha todos os dias, várias vezes por dia. E eu nunca prestei atenção.
Você já viu aquela tarja que surge no rodapé do vídeo, antes de o programa começar, que indica a idade recomendável para assisti-lo? Pois é. Está sempre lá escrito, algo do tipo “Programa recomendável para maiores de 14 anos”. E, ao lado, uma mocinha traduz a mensagem para a linguagem de Libras.
Você notou que eu disse que está lá “escrito”?
Se a mensagem está escrita, e não é falada, porque traduzir para Libras, a linguagem dos surdos mudos?
Raciocine comigo: nada foi falado, logo, alguém que não escuta não perdeu nada. Será que a mocinha está lá para fazer a comunicação com deficientes auditivos analfabetos?
Se ninguém tiver uma explicação convincente, trata-se de mais um caso do politicamente correto e idiota.
Você já viu aquela tarja que surge no rodapé do vídeo, antes de o programa começar, que indica a idade recomendável para assisti-lo? Pois é. Está sempre lá escrito, algo do tipo “Programa recomendável para maiores de 14 anos”. E, ao lado, uma mocinha traduz a mensagem para a linguagem de Libras.
Você notou que eu disse que está lá “escrito”?
Se a mensagem está escrita, e não é falada, porque traduzir para Libras, a linguagem dos surdos mudos?
Raciocine comigo: nada foi falado, logo, alguém que não escuta não perdeu nada. Será que a mocinha está lá para fazer a comunicação com deficientes auditivos analfabetos?
Se ninguém tiver uma explicação convincente, trata-se de mais um caso do politicamente correto e idiota.
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