10 dezembro 2008

O poder da marca

Já ajudei a construir muita marca por aí na minha vida publicitária. Já li e estudei muito sobre as marcas. Já dei aula de Gestão de Marcas na Administração. Já orientei várias monografias sobre marcas, posicionamentos e reposicionamentos. Quer dizer, sei bem o poder que as marcas têm. Ou melhor, achava que sabia. Pois não é que ontem à noite, dirigindo meu Fiesta preto sempre sujo pela alça de saída da ponte Hercílio Luz, não é que recebi uma baita lição sobre o poder das marcas? Na minha frente, andando a uns 20 km por hora, um comboio de caminhões de Natal da Coca-Cola entrava na Ilha para espalhar sua magia por onde passasse. Até aí nada demais. Apenas mais uma ação promocional - pode ser considerada guerrilha ? - da poderosa Coke. Mas a grande prova de poder não eram os caminhões, três ou quatro, superiluminados pelo espírito natalino. Nem o trenó motorizado que levava Papai Noel e uma jovem Mamãe Noel. Nada disso. A prova de poder da marca estava um pouco mais à frente do comboio - e atrás também. Dois carros da Polícia Municipal serviam de batedores para a caravana Coke. Na mesma hora lembrei que eu estava indo para os Ingleses, o bairro mais populoso da cidade. Um bairro, entre tantos, que não possui Guarda Municipal. O que a Coke tem que Ingleses não tem? Poder. Simples assim.

4 comentários:

Taty Borges disse...

Adorei!
É uma pergunta que não se cala! O que a Coca tem que outro lugar não tem para não possuir um guardinha?
É, é como o título fala, o poder da marca, o que é a coca? Se não fosse o que fosse, essa marca que está na mente, mas não deixa de se mostrar. E vai demorar pra ser esquecida.
Sempre quis ver um caminhão desses e nunca consigo, aqui no "interior" no bairro não passa essas carros, só fico sabendo dessas coisas por último.
Não podemos deixar que esqueçam nossa marca.


Bjus Prof.

Kelly Veiga disse...

Ah já vi uma vez também,como diz o Diego "me senti num comercial da Coca" auhauha.

Quanto as marcas de sucesso que já ajudou a construir, impossível não dizer que, em minha mente, Fernando Palermo está diretamente ligado a Malwee - Gostosa como um abraço.

É isso prof!

Beijão

Carmen disse...

É isso mesmo Palermo... A força das marcas. Acho que você lembra bem sobre os meus comentário na aula de pós... Como a Coca mandava aqui em casa...rsrs É o poder das marcas na mente do consumidor e olha que ela não é o melhor refrigerante, mas sempre que você vai comer algum lanche, lembra da coca.
Agora em relação a "força" manipuladora esta é triste, realmente mais uma vez essa sua história mostra que Dinheiro é poder. E fica o velho dito popular:
- Manda quem pode e obedece quem tem juízo!!

É isso meu amigo... Saudades gigante de ti.

Beijaooooooooo

Anónimo disse...

E ai Palermo, tudo bem?
Bom, não sei dizer se é o poder da marca ou da corporação que a empresa Coke é hoje. Depois que assisti o documentário "The Corporation", consegui apenas a ter uma idéia do que uma empresa deste porte é capaz hoje.
Abraço...