23 dezembro 2008

Coeficente de popularidade

Imagine a cena: eu dentro do meu carro eternamente sujo rodando pela rua Francisco Tolentino, aquela paralela à Conselheiro Mafra, no centrão. A hora? Por volta das 12h30 da ensolarada e calorenta segunda-feira. Trânsito típico de Floripa do século XXI, quer dizer, confuso. Naquele vai-e-pára constante, acabei parando quase em frente à loja do Políbio – aquele do “Tá louco”. Na entrada da loja, uma espécie de tapadeira, com um Polibinho, o boneco-filho-gimmick do Políbio. O boneco articulado falava com uma criança no colo do pai. Fiquei olhando a cena. E o Polibinho ali, todo faceiro, com o forte sotaque mané amplificado por uma caixa de som. Todos naquela parte da rua escutavam o que o boneco falava. O carro da frente andou. Engatei a primeira e acelerei de leve, passando da loja. Foi quando ouvi o sotaque mané do Polibinho gritar: “ Fala Palermo! Querido Palermo!”
É acho que já posso concorrer a Vereador.

4 comentários:

Anónimo disse...

cara, aconteceu o mesmo comigo, félix natal! entendeu? abraço

; ) disse...

huhuauhahuaa muito bom...
uma vez eu tava passando na frente do "kêrixi" e não tinha ninguém na rua... e alguém tava me chamando, "o Léo...", olhei pra trás e ninguém... "o Léééo...", olhei pra trás novamente e lá tava o cabeçudo do Kerito... huahuauaha que na época era um grande amigo meu...
já fui amigo do Kerito.

Abração aí e Feliz Natal pra toda família..

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernando Palermo disse...

Pois é, Nelson.
Só depois é que me caiu a ficha. O prof. Robson me deu o toque. Bem legal a atuação do Polibinho na loja. Parabéns pela idéia do personagem. E um grande 2009 pra vc. Abraço.