31 agosto 2008

Você decide II

Caramba. Obrigado a todos que deixaram aqui suas sugestões e também aos que preferiram mandar e-mail. Até títulos já foram sugeridos (obrigado, Fabiano; obrigado, Caroline). Fica o compromisso: no primeiro dia da primavera produzo a primeira página. O assunto? Vou deixar mais uma semana aberta a sugestões.

26 agosto 2008

Você decide.

Cada vez mais forte a vontade de escrever um livro sobre propaganda. Já pensei em vários enfoques, inclusive já comecei e abandonei alguns projetos. Dois filhos, inúmeras árvores, arbustos e flores plantadas no meu refúgio dos Ingleses. Falta o livro. O bendito livro. E você vai me ajudar a escrevê-lo. E vai começar pelo tema. Afinal, escrevo sobre redação publicitária, sobre criação ou sobre propaganda de uma maneira geral? São três opções que não me saem da cabeça. Vamos lá, me ajude. Deixe o seu comentário escolhendo o tema do nosso livro. Com a sua ajuda, quem sabe dessa vez ele aconteça mesmo?

21 agosto 2008

Sobre medalhas

A verdadeira conquista do consumidor não acontece apenas na genialidade de um anúncio, na trilha emocionante de um filme, na entonação mortal de um locutor. A conquista do consumidor, com sua fiel preferência pela nossa marca, se dá pela soma destas e de outras ações estrategicamente pensadas, planejadas e implementadas. Na batalha por corações e mentes vale o conjunto da obra. Assim como não se conquista medalhas de ouro em um mês de Olímpiadas. A verdadeira conquista é feita no dia-a-dia do incentivo ao esporte. Não existem milagres. Nem na publicidade, nem no esporte. O que existe é trabalho, seriedade e investimento. Simples assim.

13 agosto 2008

SOBRE PAIXÕES


Não tem jeito, de quatro em quatro anos eu me apaixono. Não tem como evitar. Ontem mesmo, fiquei até quase 2 da manhã olhando aquelas meninas na TV. Uma mais incrível que a outra. Fico emocionado de verdade ao ver nossas pequenas, e aparentemente tão frágeis, ginastas em suas competições. Meninas com olhar de adultas. Determinação, fibra e maturidade de gente grande. Em cada olhar dá pra sentir todo o sofrimento do treinamento. E também a cobrança que cada uma faz de si mesma em busca da superação interminável. Elas são deusas, ou fadas, voando com graça e leveza entre os aparelhos. Em cada salto lá, um sobressalto aqui. Eu giro com elas, eu vôo com elas, eu dou um mortal carpado com elas. Daniela, Daiane, Laís, Ana Cláudia, Ethiene e a Jade dos olhos tristes. Nomes que ficam tatuados na retina, na memória e no coração.

Quando vejo a ginástica olímpica e toda a dedicação das meninas, a comparação com as estrelas do futebol é inevitável. Sou um eterno apaixonado pelo futebol, mas o estrelismo chegou ao limite. Um aspirante qualquer faz um gol qualquer num domingo qualquer e já corre para as câmeras do Fantástico fazendo coreografias grotescas. Nestas horas, lembro da menina Laíz, depois de flutuar magicamente entre as barras assimétricas, saindo do aparelho com olhar sério e triste, e sendo rudemente cobrada pelo treinador. Seriedade e foco. Simples assim.

10 agosto 2008

O tal público-alvo.

É incrível como muitos de nós ainda não se deram conta de que o famoso público-alvo é composto por gente. Gente como eu, como você, como a dona Lurdes, de Timbó, ou o seu Adão de Braço do Norte. A gente fica envolvido com pesquisas, briefins, atributos de produtos, movimentos de câmeras ou animações em flash, e acaba esquecendo que do outro lado do balcão estão pessoas comuns. Quem lê nossos anúncios, assiste a nossos filmes ou navega em nossos sites são pessoas que jamais ouviram falar em recursos persuasivos, travellings ou usabilidade. Pessoas que riem, choram, amam e odeiam. Muitos ainda buscam o equilíbrio em suas vidas, outros não sabem nem andar de bicicleta. São estas pessoas, tão diferentes entre si, que compõem o "nosso público-alvo". Antes de escrever um texto, criar um layout ou programar um site, lembre-se disso. São simples pessoas. Por isso, não tão simples assim.

DE VOLTA

Não, não foi o balde de água fria do CONAR que me fez perder o prazer de escrever sobre propaganda, como alguns me perguntaram. O blog ficou parado por absoluta falta de tempo para me dedicar a ele. Estava parado, mas não esquecido. Agradeço aos amigos que sempre estão por aqui, apenas lendo ou deixando alguma mensagem, e dou boas-vindas a quem veio aqui pela primeira vez. Nos últimos dias estive realmente mais ocupado do que nunca. Aulas na pós de Comunicação e Marketing na FASC de Criciúma, início de campanha política em Floripa, volta às aulas na Estácio. Tudo explica, mas nada justifica. Então, mãos à obra.