08 outubro 2010

Mergulhado na política

Como você deve ter percebido, este blog ficou entregue às moscas durante um longo período. A razão é uma só: absoluta falta de tempo. Em meados de julho, fui convidado a trabalhar em uma campanha política, para governador de Santa Catarina, coordenando o conteúdo da internet. Quem já trabalhou em campanhas politicas sabe que, geralmente, trata-se de um convite irrecusável por muitos motivos. Foi o caso.

Porém, para aceitá-lo, tive que me desligar da Univali, onde ministrava uma disciplina. E também tive que abrir mão de uma turma da Estácio de Sá. E também fui obrigado a me afastar momentaneamente da DBS. Reviravolta total na rotina.

Se valeu a pena? Acho que sim. Foram dois meses pensando e discutindo política, acompanhando portais de notícias, jornais, blogs, twitters e comunidades na web. O raciocínio criativo na política é completamente diferente do pensamento publicitário. É sempre um bom exercício. Nem sempre uma ideia criativa é a melhor solução. Tudo tem seu aspecto político, que deve ser muito bem analisado.

Na dúvida, não ultrapasse. Esta é a lei numa campanha política. Não corra riscos, principalmente se o seu candidato está na frente, ou caminha para a liderança. Uma frase em falso e podem cair alguns pontos na pesquisa. Uma foto mal escolhida e lá se vão algumas centenas de eleitores.

Ficamos em estado de alerta 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante dois meses. Mas valeu! E não apenas por que nosso candidato - ou cliente? - ganhou. Valeu, principalmente, por ter aprendido bastante. E, acredite, aprender é a experiência mais rica que existe.

2 comentários:

João Paulo disse...

Palermo,

Parbéns pela campanha na internet...tava show.

Abs

Thayse Tsuruyama disse...

Valeu à pena esse tempo fora pra vir com um texto desse. Sintonia: nessa época de campanha política, em que as rádios deixam de tocar música de manhã e à tarde justamente nos horários que eu preciso ouvir música no trânsito, apesar de me deixar nervosa, me fez pensar um pouco: ...será que algum dia vou ter que fazer isso? como se faz?
Poucas pessoas devem saber de verdade. o tom e o raciocínio criativo são traduzidos diferente quando se trata de um político, a marca de uma pessoa, e não uma marca propriamente dita. E a propaganda ainda tem bem menos credibilidade do público nesse caso... difícil hein, mas pelo visto valeu à pena! Aê prof. haha Parabéns!!