30 dezembro 2008

24 horas

Falta pouco mais de 24 horas para o final do ano. O seu ano já terminou? Você já está naquela espécie de vácuo, deixando se levar na banguela até a hora da virada? Se você não realizar mais nada, de bom ou nem tanto assim, até a meia-noite do dia 31, sinto informar: o seu 2008 terá um dia a menos. Vamos lá, ainda dá tempo de sorrir pra alguém, de ler mais algumas páginas do livro – ou começar a ler, de abraçar seu pai e sua mãe, levar o cachorro pra passear, ou pedir desculpas pra alguém. Coisas pequenas ou coisas gigantescas, não importa. O que vale é viver estas derradeiras 24 horas do ano. Não sabe o que fazer durante todo este dia 31? Por que não o utiliza planejando 2009? Em resumo: felizes 2008 e 2009.

24 dezembro 2008

Ho! Ho! Ho!

Entre as muitas mensagens que o Natal nos traz, uma delas é a de que o tempo está passando. Nem o nosso aniversário deixa tão claro que mais um ano passou à categoria do pretérito nem sempre perfeito. Já o Natal, este não poupa ninguém. O Natal é taxativo: o seu ano terminou. Quer dizer, Papai Noel traz de presente o passado pra gente. Talvez você não lembre como foram vários dos seus aniversários. Mas seus Natais certamente ficaram registrados na memória. Estão lá, em algum lugar, empilhados e prontos para serem recordados. Por exemplo, aquele Natal em que você ganhou a sua primeira bola de futebol. Eu me lembro. E lembro de vários, e várias bolas. A cada Natal era uma bola nova. O Natal também serve pra gente lembrar que o ano que vai começar uma semana depois é como uma bola nova. No começo a gente cuida, mas depois, vai chutando e deixando rolar. E vai ficando velha, desgastada, até Papai Noel trazer outra nova pra gente. Pois é, Natal de novo. Então, um Natal feliz pra você. Simples assim.

23 dezembro 2008

Coeficente de popularidade

Imagine a cena: eu dentro do meu carro eternamente sujo rodando pela rua Francisco Tolentino, aquela paralela à Conselheiro Mafra, no centrão. A hora? Por volta das 12h30 da ensolarada e calorenta segunda-feira. Trânsito típico de Floripa do século XXI, quer dizer, confuso. Naquele vai-e-pára constante, acabei parando quase em frente à loja do Políbio – aquele do “Tá louco”. Na entrada da loja, uma espécie de tapadeira, com um Polibinho, o boneco-filho-gimmick do Políbio. O boneco articulado falava com uma criança no colo do pai. Fiquei olhando a cena. E o Polibinho ali, todo faceiro, com o forte sotaque mané amplificado por uma caixa de som. Todos naquela parte da rua escutavam o que o boneco falava. O carro da frente andou. Engatei a primeira e acelerei de leve, passando da loja. Foi quando ouvi o sotaque mané do Polibinho gritar: “ Fala Palermo! Querido Palermo!”
É acho que já posso concorrer a Vereador.

17 dezembro 2008

Um texto do divertido Lula Vieira

Você conhece Lula Vieira? Já ouviu falar dele? Já leu alguma crônica dele? Já leu algum anúncio dele?
Pois é, Lula Vieira é um publicitário das antigas, mas sempre atual, lá do Rio. Um cara genial e muito engraçado.
Acabo de receber este texto por e-mail - a Sonia Brandalise, da agência Brandalise me mandou. Pode não ser um texto recente, mas é muito bom. Vale a pena continuar neste post por mais alguns minutos. Eu gostei. Tomara que vc também goste. Confira:

"Não me lembro direito, mas li numa revista, acho que na Carta Capital, um artigo levantando a hipótese de que todo o cara que tem mania de fazer aspas com os dedinhos quando faz uma ironia é um chato.
Num outro artigo alguém escreveu que achava que jamais tinha conhecido um restaurante de boa comida com garçons vestidos de coletinho vermelho.
Joaquim Ferreira dos Santos, em 'O Globo' de domingo, fala do seu profundo preconceito com quem usa 'agregar valor'.
Eu posso jurar que toda mulher que anda permanentemente com uma garrafinha de água e fica bebendo de segundo em segundo é uma chata. São preconceitos, eu sei. Mas cada vez mais a vida está confirmando estas conclusões.
Um outro amigo meu jura que um dos maiores indícios de babaquice é usar o paletó nos ombros, sem os braços nas mangas. Por incrível que pareça, não consegui desmentir. Pode ser coincidência, mas até agora todo cara que eu me lembro de ter visto usando o paletó colocado sobre os ombros é muito babaca.
Já que estamos nessa onda, me responda uma coisa: você conhece algum natureba radical que tenha conversa agradável? O sujeito ou sujeita que adora uma granola, só come coisas orgânicas, faz cara de nojo à simples menção da palavra 'carne', fica falando o tempo todo em vida saudável é seu ideal como companhia numa madrugada? Sei lá, não sei. Não consigo me lembrar de ninguém assim que tenha me despertado muita paixão.
Eu ando detestando certos vícios de linguagem, do tipo 'chegar junto', 'superar limites', 'focar' essas bobagens que lembram papo de concorrente a big brother.
Mais uma vez, repito: acho puro preconceito, idiossincrasia, mas essa rotulagem imediata é uma mania que a gente vai adquirindo pela vida e que pode explicar algumas antipatias gratuitas.
Tem gente que a gente não gosta logo de saída, sem saber direito por quê. Vai ver que transmite algum sintoma de chatice. Tom de voz de operador de telemarketing lendo o script na tela do computador, repetindo a cada cinco palavras a expressão 'senhoooorrr' e dizendo que 'vou estar anotando'e 'vamos estar providenciando' me irrita profundamente.
Se algum dia eu matar alguém, existe imensa possibilidade de ser um flanelinha.. Não posso ver um deles que o sangue sobe à cabeça. Deus que me perdoe, me livre e me guarde, mas tenho raiva menor do assaltante do que do cara que fica na frente do meu carro fazendo gestos desesperados tentando me ajudar em alguma manobra, como se tivesse comprado a rua e tivesse todo o direito de me cobrar pela vaga.
Sei que estou ficando velho e ranzinza, mas o que se há de fazer? Não suporto especialista em motivação de pessoal que obrigue as pessoas a pagarem o mico de ficar segurando na mão do vizinho, com os olhos fechados e tentando receber 'energia positiva'.
Aliás, tenho convicção de que empresa que paga bons salários e tem uma boa e honesta política de pessoal não precisa contratar palestras de motivação para seus empregados. Eles se motivam com a grana no fim do mês e com a satisfação de trabalhar numa boa empresa. Que me perdoem todos os palestrantes que estão ficando ricos percorrendo o país, mas eu acho que esse negócio de trocar fluidos me lembra putaria.
E para terminar: existe qualquer esperança de encontrar vida inteligente numa criatura que se despede mandando 'um beijo no coração'?

2009. O Ano Pessoal da Leitura

Obrigado a todos pelas sugestões de leitura. Estão todas, literalmente, anotadas. Vai faltar tempo - e cartão de crédito - para ler todos nestas semi-férias, mas já estão agendadas para 2009. Pelo jeito, vem aí o "Ano Pessoal da Leitura". E vc, pretende fazer o que em 2009?

14 dezembro 2008

Falta de assunto e de leitura

Estou há mais de 30 minutos olhando este blog - este mesmo que vc está lendo agora. Queria escrever um post, mas estava completamente sem assunto. Pensei em tudo. De futebol de botão ao Obama. Do "sifu" do discurso do Lula ao último comentário do Jabor. E nada. Nenhuma palavra que combinasse com a seguinte. Nenhum assunto. Nadica. No meu lado direito, um cálice de vinho já pela segunda metade. No meu lado esquerdo, meia barra de chocolate branco. Na minha frente, teclas esperando. O post já está quase acabando e nenhum assunto surgiu. Com certeza é falta de leitura. Vou aproveitar essa "quase-férias" (em férias na Estácio e Univali, mas o trabalho continua na Talk) pra tentar colocar a leitura em dia. Se alguém tiver algum bom livro pra sugerir, fique à vontade. Estou precisando.

13 dezembro 2008

AVISO IMPORTANTE: PASSE ADIANTE

Atenção, se vc conhece um dos alunos da Estácio abaixo listados, por favor, dê o recado.
No lançamento de faltas no sistema online, os alunos abaixo apareceram equivocadamente como reprovados por faltas. Já solicitei alteração pelo sistema e por e-mail à Secretaria Geral. Quando a Estácio voltar do recesso, irei pessoalmente à Secretaria Geral.

Aos alunos de RDP I: se forem tentar matricula online em RDP II talvez não dê certo, pois a cadeira é pré-requisito. Sugiro que façam a matricula online nas demais cadeiras e reservem agenda para RDP II, cuja matricula deverá ser feita de maneira presencial, em janeiro, na secretaria geral. Segue a lista:

RDP I : Eduardo Farias Martins, Bruna Tasca.
RDP III : João Carlos S.P. Junior, Douglas Valdes Walker, Gabrielle Gavion, Raul Correa V. Junior.
PROF. COM.: Alana K.R. de Cantuária

Se vc conhece um deles, por favor passe o recado. Obrigado.

11 dezembro 2008

Lavei meu carro

Lavei meu carro. Água, shampoo automotivo, flanela. Lavei meu carro. Voltou a ser preto de novo. Foi difícil limpar as ranhuras das rodas. Está sem calotas. Mas limpei. Uma a uma. Lavei meu carro. E as rodas. Lavei até aquela parte que fica escondida atrás das maçanetas das portas. Enrolei um pano, molhei o pano, inseri atrás das maçanetas e segurei as duas pontas do pano. Puxei pra cá e pra lá. Ficou limpo atrás das maçanetas. Lavei meu carro. E atrás das maçanetas. Por uns momentos meu carro preto ficou branco. Cobri meu carro preto com espuma branca. A espuma é branca, a água é incolor. Mas a água incolor é mais poderosa do que a espuma branca. Onde a água incolor batia, a espuma branca fugia. Cor não é documento. Lavei meu carro. Com os documentos no porta-luvas, pra não molhar. Carro limpo, documentos secos. Lavei meu carro. Pouco antes de começar a chover.

10 dezembro 2008

O poder da marca

Já ajudei a construir muita marca por aí na minha vida publicitária. Já li e estudei muito sobre as marcas. Já dei aula de Gestão de Marcas na Administração. Já orientei várias monografias sobre marcas, posicionamentos e reposicionamentos. Quer dizer, sei bem o poder que as marcas têm. Ou melhor, achava que sabia. Pois não é que ontem à noite, dirigindo meu Fiesta preto sempre sujo pela alça de saída da ponte Hercílio Luz, não é que recebi uma baita lição sobre o poder das marcas? Na minha frente, andando a uns 20 km por hora, um comboio de caminhões de Natal da Coca-Cola entrava na Ilha para espalhar sua magia por onde passasse. Até aí nada demais. Apenas mais uma ação promocional - pode ser considerada guerrilha ? - da poderosa Coke. Mas a grande prova de poder não eram os caminhões, três ou quatro, superiluminados pelo espírito natalino. Nem o trenó motorizado que levava Papai Noel e uma jovem Mamãe Noel. Nada disso. A prova de poder da marca estava um pouco mais à frente do comboio - e atrás também. Dois carros da Polícia Municipal serviam de batedores para a caravana Coke. Na mesma hora lembrei que eu estava indo para os Ingleses, o bairro mais populoso da cidade. Um bairro, entre tantos, que não possui Guarda Municipal. O que a Coke tem que Ingleses não tem? Poder. Simples assim.

08 dezembro 2008

Revolução virtual

Você tem notado como a Internet se posicionou como um poderoso agente de mudança devido à sua penetração e integração à vida das pessoas? A Internet vem mudando a maneira como as marcas falam para seus consumidores: o que acontece com a pessoa, e se ela interaje com esse meio. Até bem pouco tempo atrás, podíamos falar diretamente com os consumidores por meio da mídia de massa, persuadindo-os a acreditar no valor do produto. Com a Internet, isso mudou. Há um novo papel, o modelo de persuasão tradicional já não funciona mais. Não temos mais, unicamente, a voz da marca, mas a voz das pessoas. E esta é uma mudança fundamental. A Internet está revolucionando a comunicação de marcas e produtos. De presidentes a biscoitos.

05 dezembro 2008

Cadê o post que tava aqui?

A ausência dos últimos dias se deve ao acúmulo de bancas de TCC. Foram 25 bancas em uma semana. 25 monografias. 25 temas. 25 leituras atentas. Prometo: ainda neste fim de semana volto a povoar este blog abandonado.