31 dezembro 2009

2010 DEZ PRA VOCÊ


Escrever uma mensagem de final (ou início?) de ano é mais ou menos como criar um anúncio. Tem momentos em que não adianta você tentar um contorcionismo criativo qualquer, procurando frases de efeito, títulos inéditos ou ideias visuais pretensamente revolucionárias. Em certas ocasiões, o briefing pede mesmo é um bom feijão com arroz. Não tem erro e mata a fome. Então, um Feliz Ano Novo para você e todos outros quatro, ou pouco mais, leitores deste Blog.


Quanto a mim, já decidi. Vou esperar a meia noite vestido de amarelo. Cansei de pedir a paz mundial com roupas brancas. Passo essa tarefa para o Obama, afinal é ele o Nobel da Paz e não eu. Agora eu quero é dinheiro no bolso. E viva a Megasena da Virada.

21 dezembro 2009

Mezzo a mezzo


Saí cedo da agência. Já estou em férias na Estácio e Univali. Resumo: sobrou um tempinho para um post.

Quero escrever, mas ainda estou em busca de um bom assunto. Nesta semana escutei no rádio um pedaço de uma palestra de autoajuda. Já contei pra vocês que sou viciado em rádio AM?

Pois é, tentei gravar duas frases que dariam um belo post, mas esqueci das benditas palavras.

Outro dia, uma menina passeando com seu cãozinho também me despertou uma idéia para um post. A cena foi simples: o cachorrinho fazendo coco, e ela com um saquinho plástico nas mãos. Reduzi a velocidade, estava passando no carro, e achei legal aquilo. O cachorrinho fez o coco e ela recolheu no saquinho plástico. Meu carro já estava quase deixando a cena pra trás, mas ainda deu pra ver direitinho: ela pegou o saco plástico com o coco dentro, deu um nó fechando o saco e... jogou o saco na calçada.

Dá pra entender?

Pois é, mas nao escrevi o post. Deixei para hoje.

Hoje é segunda-feira. Há algumas horas já é verão. Estou nos Ingleses e pedi uma pizza. Meia marguerita, meia toscana. Era um banal pedido de pizza, mas não consegui me decidir pelo sabor. Na dúvida, pedi dois.

As coisas são assim mesmo. A gente vive adiando as decisões, vive querendo experimentar os dois sabores. Medo de escolher? Já escrevi aqui um dia desses, replicando uma frase ouvida por aí, que a cada escolha corresponde uma renúncia.

Decidir. Por que é tão difícil decidir?

E por que é tão mais fácil pedir meia marguerita, meia toscana?

Vou lá, a pizza está esfriando.

14 dezembro 2009

A falta de foco.

Passado um periodo de 35 bancas de TCC, ou seja, vivi a experiência de ler 35 monografias em duas semanas,não posso me queixar. Li e aprendi sobre QR Code (outra hora explico bem o que é isso), design de embalagem, formação da imagem do político, evolução do texto publicitário, o humor no texto publicitário, o mercado de luxo das pet shops, merchandising no BBB, mídias sociais nas agências de Floripa, e até a persuasão da menina Maísa.
Este é o lado bom de orientar muito e ser banca em muito mais. A gente mergulha em assuntos novos, não necessariamente relacionados com a área de atuação.

O lado ruim? Fiquei fora do ar por um bom tempo.

É que as bancas coincidiram com o período de reconhecimento de terreno na DBS. Reuniões com clientes, criação, aprovação e produção de campanhas emergenciais. Tudo junto ao mesmo tempo.

Hoje, por exemplo, passamos o dia na produção e cliques das fotos da coleção inverno da Someday. Foi bom demais, era o primeiro trabalho da modelo. Primeiro no Brasil. Até hoje, ela só tinha fotografado em NY, Londres, Milão e Tóquio. Dá para dizer que foi uma bela estréia em estúdio nacional.

E pra completar o quadro, estamos a alguns dias do Natal. Complicado isso. Natal sempre foi muito complicado, desde os tempos do medo do Papai Noel. A espera da hora dos presentes era angustiante.

Naquele tempo, as horas demoravam mais do que 60 minutos para passar. Hoje em dia, dão a impressão de gastarem cerca de 60 segundos para completarem o giro dos ponteiros. Se as horas voam, o ano viaja a jato.

Pronto. Falei de muitas coisas. Tudo misturado. Um texto bem ao contrário do que tento ensinar em sala de aula. Unidade e foco, gente. Sem foco, nada dá certo. Nem um simples post em um humilde blog. Foco, simplesmente, foco.