29 setembro 2008

Propaganda, encanto e vício.

Cheguei agora há pouco da Estácio. Tinha que entrar na net para atualizar meu Curriculo Lates. Pra quem não conhece é um curriculo feito numa plataforma pré-estabelecida, que o professor tem que atualizar de tempos em tempos. Uma coisa chata, muito chata. Atualizei pela metade, não coloquei as bancas de TCC do semestre passado, nem as orientações em andamento neste semestre. Fica pra outra hora. Pois é, já que estava na net, dei uma passada aqui. Ainda estou na pilha da sala de aula. Foi uma boa aula, pelo menos pra mim. Estou rouco (neste final de semana foram 8 gritos de gol, somando Avaí e Inter), meio cansado, mas foi uma aula legal. Era a turma da primeira fase e falamos sobre posicionamento e mais um monte de coisas. Quem me conhece sabe que vivo desviando do assunto e contando um monte de casos e causos. Saio das aulas gostando ainda mais de propaganda. Acabo esquecendo que já tinha enchido o saco e me sinto como um iniciante. Este é o grande poder da propaganda. Quem bebe desta fonte, mesmo apenas molhando os lábios, nunca mais sentirá uma sede comum. A propaganda contamina. Contamina e encanta. Encanta e vicia.

27 setembro 2008

Textos com alma

Concordo com Peter Souter, da BBDO de Londres, que esteve no Brasil para uma palestra em SP. Também acredito que uma das principais funções da propaganda é dar uma “alma” a produtos que seriam originalmente considerados frios pelo consumidor. Seja um pneu, uma marca de gasolina, um sabonete ou um creme dental. Se a marca for tratada com emoção, se as palavras se dirigirem ao coração do consumidor, teremos uma propaganda que vai entender o ser humano, que vai conversar com a pessoa, que vai seduzir e conquistar. E não interessa se o suporte midiático é um jornal, a TV, um outdoor ou a Internet. Idéias relevantes e textos com alma serão sempre lembrados. Simples assim.

25 setembro 2008

Sobre ética, honestidade e cidadania

Aprendi em algum momento da minha vida que a definição mais simples de ética é agir de modo a não prejudicar alguém. Quer dizer, sou ético na medida em que meus atos não façam nenhum mal à outra pessoa. Da mesma forma, aprendi que a honestidade deve ser inerente ao indivíduo, que deve pautar seus atos por uma conduta retilínea, sem desvios que o levem a obter alguma vantagem ilícita sobre alguém. Por último, cidadania para mim é um conceito que leva à prática cívica e moral, a exercer os deveres e ter garantido os direitos, com honra, dignidade e respeito. Por que este assunto? Estou assistindo ao debate político dos candidatos a Prefeito na TVBV. Simples assim.

21 setembro 2008

Vou contar, antes que te contem

Uma boa notícia, em primeiríssima mão para minha meia dúzia de amigos-leitores fiéis: a partir desta quarta-feira, dia 24 de setembro, passo também a dar aulas na Univali. Pois é, na sexta feira recebi o convite e aceitei na hora. Vou atuar na unidade Ilha, ali na SC 401. A disciplina? Introdução à Publicidade e Propaganda, para a 1a fase do curso de Produção Publicitária. Pertinho da Knowtec, no caminho dos Ingleses, e justamente na única noite que eu mantinha livre. Tudo de bom. Agora, são 3 disciplinas na Estácio, 9 orientações de TCC, uma orientação de Pós, uma disciplina na Univali, a atuação na Knowtec e mais os freelas para as agências amigas. Já estou pensando em mudar o tema do meu livro para "administração do tempo".

19 setembro 2008

Ainda sobre propaganda política

Pra continuar no assunto, você já notou que, salvo algumas exceções bem recentes, os ataques mais agressivos aos adversários são sempre desferidos por atores ou por populares em rápidos depoimentos nas ruas? Para o candidato, preserva-se sempre o discurso propositivo, ou seja, as propostas e as palavras mais amenas. E eles chegam ao ponto de agir como se a pauleira que está quebrando em comerciais ou depoimentos não fosse nada com eles. São estratégias, não mais do que conhecidas e desgastadas estratégias.
Aliás, está bem interessante observar as diferentes estratégias de campanha aqui em Florianópolis. Confesso que nunca havia visto antes uma “briga” tão direta entre o primeiro e o terceiro lugar. Eles agem como se o candidato que está em segundo lugar não existisse. Estariam sabendo de pesquisas ainda não divulgadas? Será que já estão adiantando um possível segundo turno? E o segundo lugar, qual será sua estratégia daqui pra frente? Vai continuar no melhor estilo picolé de xuxu daquele candidato paulista, ou vai começar finalmente sua campanha? São dúvidas que só o tempo e o eleitor poderão solucionar.

17 setembro 2008

Hoje é dia.

Hoje é dia sim. Pelo menos, ontem foi dia não. Então, se você ainda não notou, hoje tem post novo. E, por mais que eu tentasse evitar o assunto, não tem como eu não falar em política. Ou nas campanhas políticas. Vou tentar falar com a maior isenção possível. Vamos lá: vc já percebeu que nos comerciais soltos durante a programação nunca aparecem cenas de externa, nem animações ? (pelo menos não deveriam aparecer). Pois é, isso é proibido pela legislação eleitoral. Por isso, essa coisa meio morna, com candidato sempre no estúdio. Tem um até que não mudou de roupa desde a primeira aparição. Notaram?

14 setembro 2008

Vou escrever com mais assiduidade. E isso não é promessa politica.

Em época de promessas e propostas, faço a minha: postar com mais assiduidade. Nas últimas semanas o blog ficou meio esquecido. Então, para fazer coro às propostas de teleférico, maternidades e mais segurança, também faço a minha: dia sim, dia não, terá post novo por aqui. Uma promessa tão difícil de cumprir quanto algumas de nossos candidatos. Mas esta eu garanto.

10 setembro 2008

Orkut. Tô fora.

Nunca gostei de Orkut. Acho exposição demais. Mesmo agora, quando trabalho também com as chamadas Redes Sociais, e uma delas é o Orkut, ainda hesito em criar um perfil. Estou resistindo. Só que dia desses me falaram que tem um perfil no Orkut chamado Fernando Palermo. Pra quem já andou por lá, o aviso óbvio: não sou eu. Não sei se tem fotos, não sei o que está registrado por lá. Muito menos a quem pertence o perfil. Se realmente existir esta pessoa, deve ser um cara legal.

06 setembro 2008

Sobre Ídolos e Mitos

Um dia, há bons anos, em um livro do Alex Periscinotto, fiquei sabendo que ele mantém na parede do escritório fotos de algumas pessoas que foram importantes na sua vida profissional e pessoal. Não lembro quem eram as pessoas dos quadros (depois pego o livro - que tempos após a primeira leitura encontrei em um sebo - e procuro os nomes), mas isso ficou gravado na minha cabeça. Tanto que acabei por copiar esta homenagem na parede. E, hoje, tenho aqui três pessoas me olhando enquanto luto contra as teclas. Três quadros simples, em preto fosco, emoldurando figuras geniais, donos de um raro talento para selecionar e combinar palavras. Mario Quintana e Luis Fernando Veríssimo me encaram com seriedade e olhos desconfiados. Desafiadores. Caetano Veloso prefere se mostrar de perfil, procurando cobrir com as mãos a gargalhada indisfarçável. A parede branca é grande, logo eles receberão companhias.